Seleção levou 31 gols em 25 partidas e só supera a Bolívia no quesito defensivo no continente
A goleada por 4 a 1 para a Argentina, nesta terça-feira (25/3), no Monumental de Núñez, expôs um problema recorrente da Seleção Brasileira: a fragilidade defensiva. Desde 2023, a equipe tem a segunda pior defesa entre todas as seleções sul-americanas, ficando à frente apenas da Bolívia.
De acordo com dados do Sofascore, o Brasil disputou 25 partidas no período, conquistando dez vitórias, oito empates e sete derrotas, com um aproveitamento de 50,7%. No entanto, defensivamente, os números preocupam: a equipe sofreu 31 gols, cedeu 30 grandes chances e precisou sofrer oito finalizações para ser vazada. Além disso, saiu de campo sem levar gols em apenas seis partidas (24%).
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Dorival Júnior, técnico da seleção brasileira (Rafael Ribeiro/CBF)
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Nas Eliminatórias Sul-Americanas, o cenário também é preocupante. Com 16 gols sofridos em 14 jogos, a Seleção tem a quinta pior defesa da competição, à frente somente de Peru (17), Venezuela (17), Chile (21) e Bolívia (30). Em apenas três jogos conseguiu manter a defesa intacta.
Na partida contra a Argentina, Julián Álvarez, Enzo Fernández, Alexis Mac Allister e Gabriel Simeone marcaram para os donos da casa, enquanto Matheus Cunha descontou para o Brasil.
Com a derrota, a Seleção Brasileira caiu para a 4ª posição na tabela das Eliminatórias, somando 21 pontos. O próximo compromisso será apenas na data-Fifa de junho, quando enfrenta o Equador, fora de casa, no dia 5, pela 15ª rodada do torneio. Depois, a equipe encara o Paraguai como mandante.
