A atriz Vera Holtz reacendeu um debate nas redes sociais ao compartilhar sua visão sobre a maternidade. Aos 71 anos, ela afirmou que nunca teve o desejo de ser mãe e que essa escolha sempre fez parte de sua identidade. Durante sua participação no programa “Sem Censura”, a atriz expressou sua opinião sobre a imposição social da maternidade.
“Sempre, desde pequena [eu não queria ter filho]. Eu tinha 12 anos… Não é não maternidade para mim. Eu não tenho o sim. Não faz parte da minha vida. Desde pequena, eu falava: não existe instinto maternal. Isso é uma invenção social”, declarou Vera Holtz primeiramente, ao abordar o tema.
A artista também criticou a ideia de que a maternidade define a identidade feminina. Além disso, ela ressaltou que essa cobrança ignora as mulheres que não podem ter filhos biologicamente. “E vocês esquecem de quem não tem útero, de quem não pode ter filho. Por que inventaram isso para a mulher? Por que rotular essa questão? Todo mundo quer botar a gente numa caixinha, rotular, vira um produto… Eu nunca realmente acreditei nisso”, comentou em seguida.
Repercussão e apoio a Vera Holtz
A declaração da atriz repercutiu amplamente e principalmente dividiu opiniões. Para Vera, a ideia de que toda mulher precisa ser mãe é acima de tudo uma imposição cultural que desconsidera diferentes realidades e escolhas. Ela reforçou que o ato de cuidar não está necessariamente ligado à maternidade biológica, mas sim ao afeto e à responsabilidade com o outro.
“Eu acredito na maternagem, que cuida, que forma. E todos nós devemos ter muita gente que a gente cuida.”, ressaltou, por fim.
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Muitas internautas se identificaram com o pensamento da atriz e dessa forma expressaram apoio. “Perfeita! Mulher tem filho se quiser e quando quiser”, comentou uma usuária. “Tem o meu respeito. Tenho quatro filhos e não aconselho ninguém ter”, disse outra. “Nossa, eu penso igual. Só tive paz quando passei dos 40 anos. Umas intromissões na vida dos outros que é um absurdo”, afirmou uma terceira.
As declarações de Vera Holtz trouxeram à tona uma discussão sobre liberdade de escolha e o peso das expectativas sociais na vida das mulheres
