polícia fará nova reconstituição do crime

polícia fará nova reconstituição do crime


Decisão tenta esclarecer dúvidas do assassinato em Cajamar; família aponta contradições em depoimento de suspeito

A Polícia Civil vai fazer a reconstituição do assassinato de Vitória Regina Sousa em Cajamar, cidade da região metropolitana de São Paulo. A decisão foi tomada depois de a família da vítima apontar contradições no depoimento de Maicol Antônio Sales dos Santos, suspeito do assassinato. Ainda não há data para a realização do passo a passo do crime.

No sábado (22.mar.2025), familiares e amigos de Vitória fizeram uma manifestação em frente à delegacia da Polícia Civil de Cajamar. Eles exigiram uma investigação mais aprofundada e destacaram inconsistências na confissão. Fábio Costa, advogado da família, apontou incongruências no depoimento do suspeito, especialmente em relação ao local do crime e ao método utilizado para ocultar o corpo da vítima.

Vitória Regina Sousa tinha 17 anos. Ela desapareceu no fim de fevereiro. Seu corpo foi encontrado uma semana depois, no início de março. Segundo a polícia, Maicol Antônio Sales dos Santos confessou o crime. Os investigadores dizem que ele agira como um stalker (que monitorava e perseguia a vítima obsessivamente). Mas o advogado da família de Vitória contesta os detalhes.

Costa mencionou discrepâncias, como a alegação de Maicol de ter assassinado Vitória dentro de seu carro, sem que houvesse vestígios de sangue no veículo. Além disso, a afirmação de que o corpo foi enterrado num terreno em Cajamar com o uso de uma pá e uma enxada foi contestada pelo advogado, que afirmou não haver sinais de terra removida no local onde o corpo foi encontrado.

A defesa de Maicol alega que ele foi coagido a confessar o crime. Os defensores criticaram a realização de uma perícia psiquiátrica sem ordem judicial, apenas um dia após a suposta confissão.





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