Justiça espanhola concluiu que declarações de torcedores não configuram crimes de ódio
O Ministério Público espanhol arquivou a investigação sobre dois torcedores do Barcelona acusados de racismo contra o jogador da seleção brasileira e do Real Madrid Vinicius Júnior. Em 28 de outubro de 2023, no clássico contra o Real Madrid, no Estádio Olímpico Lluís Companys, ocorreu o incidente.
De acordo com a sentença, a Justiça concluiu que as declarações feitas não configuram crime de incitação ao ódio. A publicação também declara que o material fornecido não consegue elucidar quais termos exatos foram empregados pelos investigados.
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Vini Jr. no Real Madrid (Reprodução)
Vinícius Júnior é atacante da Seleção Brasileira e Real MadridVini Jr – Reprodução/Instagram
Vinícius Júnior foi revelado pelo Flamengo e de lá seguiu para o Real Madrid aos 18 anos (Ricardo Bueno/AFP)
Pierre-Philippe Marcou/AFP
Os insultos não apresentam alegações de crimes, pois não provocaram efeito de convocação no público nem levaram à suspensão da partida, apesar de serem ofensivos, segundo o Ministério Público.
A Polícia da Catalunha utilizou as imagens do estádio para identificar três pessoas com cânticos racistas. Todos negaram ter cantado os insultos, inclusive um menor de idade. Além dos vídeos, o processo contava com testemunhas e do próprio Vinicius, que depôs no dia 23 de janeiro.
O caso foi encaminhado para o Gabinete para a Igualdade de Tratamento e Não Discriminação, após o Ministerio Público não seguir com o caso em juízo.
Até o fechamento desta matéria, Vini Jr ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso ocorrido na Espanha. A reportagem do portal LeoDias tenta contato e o espaço está aberto.
