Farmacêutica britânica busca expandir pesquisa e desenvolvimento em Pequim, apesar de ser investigada no país
A AstraZeneca anunciou em 15 de março um investimento de US$ 2,5 bilhões (R$ 14,33 bilhões) na construção de um novo centro de pesquisa e desenvolvimento em Pequim. O objetivo é expandir a presença da empresa na China, apesar da farmacêutica passar por uma investigação tributária no país.
O novo centro focará na colaboração com parceiros locais e internacionais, adicionando-se ao laboratório de P&D (pesquisa e desenvolvimento) em Xangai. Apesar disso, a farmacêutica enfrenta suspeitas de irregularidades em tarifas de importação que podem resultar em multas de até US$ 4,5 milhões (R$ 25,8 milhões) por falta de pagamento de multas.
A expansão em Pequim aumentará a equipe da empresa na cidade para aproximadamente 1.700 funcionários e estabelecerá parcerias estratégicas com biotecnologias locais, incluindo a Harbour BioMed e a Syneron Bio. Além disso, a AstraZeneca planeja uma parceria com a BioKangtai para desenvolver, produzir e comercializar vacinas contra doenças respiratórias e outras enfermidades infecciosas.
À CNBC, o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, disse que o centro trabalhará em estreita colaboração com pesquisas avançadas em biologia e inteligência artificial para acelerar o desenvolvimento de medicamentos inovadores. Ele também reafirmou o compromisso da empresa com os Estados Unidos, onde mantém 2 grandes centros de P&D, apesar das recentes pressões comerciais e políticas.
