Alckmin propõe ‘adensamento de cadeia’ em relação às exportações entre Brasil e Estados Unidos

Alckmin propõe ‘adensamento de cadeia’ em relação às exportações entre Brasil e Estados Unidos


Vice ressaltou que a orientação do presidente Lula é de buscar um avanço nas negociações, visando um resultado que beneficie ambas as partes

ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDOvice-presidente Geraldo Alckmin
O aumento de 25% nas tarifas de importação de aço e alumínio foi outro ponto abordado por Alckmin durante evento

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, propôs ao governo dos Estados Unidos a implementação de um “adensamento de cadeia” para os produtos que são exportados entre os dois países, sugerindo a criação de cotas específicas. Ele ressaltou que a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de buscar um avanço nas negociações, visando um resultado que beneficie ambas as partes.

“A relação do Brasil com os Estados Unidos tem 200 anos, é uma relação secular. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Os Estados Unidos têm superávit na balança comercial com o Brasil, tanto no setor de serviços como no setor de bens. Nos 10 produtos que os EUA mais exportam para nós, 8 têm tarifa zero. A tarifa final média é 2,7%. Eu tive uma conversa com o secretário [de Comércio dos EUA, Howard] Lutnick e com o embaixador, expus as questões e coloquei que deveríamos aproveitar novas oportunidades para fazer um adensamento de cadeia para fazer uma complementaridade econômica”, afirmou Alckmin.

O aumento de 25% nas tarifas de importação de aço e alumínio foi outro ponto abordado por Alckmin durante evento em que participou remotamente, que alertou sobre as dificuldades que isso pode trazer para a indústria siderúrgica brasileira. Ele observou que o Brasil carece de parceiros significativos para a venda desses metais, o que torna a situação ainda mais delicada

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Apesar da preocupação com as novas tarifas, o governo brasileiro optou por não retaliar imediatamente os Estados Unidos após a implementação dessa medida. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) avaliou que, embora as novas tarifas não devem ter um impacto significativo no PIB do Brasil, o setor siderúrgico pode enfrentar desafios, com uma possível redução de 2,19% na produção e uma queda de 11,27% nas exportações.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias





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