Os ex-jogadores estiveram presentes no Showbol 2025 e falaram com exclusividade ao Portal LeoDias neste sábado (22/3)
Durante sua participação no Showbol 2025, o comentarista e ex-jogador Richarlyson Barbosa falou sobre a gestão da seleção brasileira, sob comando do técnico Dorival Júnior, e as expectativas para a Copa do Mundo 2026. Neste domingo (23/3) o técnico completa um ano na seleção, que enfrentou a Colômbia pelas eliminatórias da Copa na última quinta-feira (20/3) e encara a Argentina em Buenos Aires no dia 25 de março, terça-feira.
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“Não dá pra em menos de seis meses mandar o Dorival embora e dizer que ele não presta pra seleção brasileira. Essa é a convicção nós temos que ter, que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) tem que ter, quem convocou o Dorival tem que ter. Dentro de tudo isso, é dar tempo para que ele possa colocar o trabalho dele a frente da seleção brasileira”, diz Richarlyson.
O ex-jogador também avalia que o time se prejudicou com as trocas de técnico, que ocasionaram uma “perca de tempo” para os atletas em preparação para a Copa do Mundo. “O mais importante é a Copa do Mundo, é a gente chegar pronto pra Copa do Mundo. Nessas trocas de treinadores a seleção perdeu muito tempo e vai trocar de novo agora? Com a Copa do Mundo batendo na porta?”, questiona.
Richarlyson jogou ao lado de Alecsandro no Showbol, seu irmão e ex-jogador do Flamengo, que também falou com exclusividade ao Portal LeoDias e apontou sua visão sobre quem seria o atacante ideal para a seleção brasileira no momento. “O Pedro (jogador do Flamengo) vinha num grande momento e teve a infelicidade de se lesionar, mas hoje ele seria o camisa nove ideal para a nossa seleção. A gente torce pra que ele volte muito bem, se ele voltar bem a gente tem um futuro muito bom pela frente”, pontuou Alecsandro.
Ainda sobre o futuro atacante do Brasil, Richarlyson relembra que a seleção convocou 11 centroavantes após a última Copa do Mundo, em 2022, e que a opinião sobre quem deve ser o camisa nove brasileiro ainda não é unanimidade. “A seleção está procurando e o Pedro é quem está mais próximo disso, é quem tem um rendimento melhor, apesar de eu achar que existem muitos jogadores que podem ser potencializados. Falo isso, porque acho que o Endrick é um potencial muito grande pra ser o camisa nove, talvez não nessa Copa de 2026, mas para dar esse gostinho […] É dar a oportunidade para ele começar a sentir essa vontade, essa necessidade e esse peso da camisa, porque daqui a pouco a gente vai precisar dele”, conclui.