Ministra da Cultura afirma que não cometeu irregularidade ao receber mais de R$ 600 mil por shows durante Carnaval

Ministra da Cultura afirma que não cometeu irregularidade ao receber mais de R$ 600 mil por shows durante Carnaval


Em entrevista à Jovem Pan na última sexta-feira (21), Margareth Menezes declarou que buscou orientação do comitê de ética sobre o recebimento de verba das prefeituras de Salvador e Fortaleza para suas apresentações

Reprodução/Twitter/@CulturaGovBrMinistra da Cultura, Margareth Menezes
A ministra da Cultura, Margareth Menezes

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, recentemente se viu no centro de uma controvérsia após realizar shows no Nordeste durante o Carnaval de 2025. Em entrevista à Jovem Pan, a ministra, que também é uma renomada artista, defendeu-se das acusações de irregularidades, afirmando que todas as suas ações foram pautadas pela legalidade. Menezes recebeu mais de R$ 600 mil das prefeituras de Salvador, na Bahia, e Fortaleza, no Ceará, para suas apresentações, o que gerou um intenso debate ético e culminou em uma ação popular na Justiça Federal do Distrito Federal.

O advogado João Henrique Nascimento de Freitas, que já havia emitido uma decisão em 2023 proibindo a ministra de receber dinheiro público para shows, questiona a legalidade dos pagamentos feitos a Margarete Menezes. Freitas, ex-conselheiro da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, moveu a ação popular, alegando que a situação configura um conflito de interesses. Em sua defesa, a ministra afirmou que consultou as instâncias internas do governo antes de aceitar as apresentações e que não é a primeira ministra da Cultura a também ser artista.

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Margarete Menezes destacou que, em todas as ocasiões, buscou orientação do comitê de ética, que não identificou irregularidades em suas ações. Ela argumentou que sua atuação como artista é parte integrante de seu trabalho e que todas as consultas ao comitê de ética foram devidamente realizadas. A ministra enfatizou que a decisão de se apresentar foi tomada com base em pareceres internos que garantiram a legalidade de suas ações, reforçando sua confiança na lisura do processo.

*Com informações de Rodrigo Viga

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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