Reunião, que contava com a presença da senadora Damares Alves, foi interrompida por uma manifestação que trouxe à tona questões políticas delicadas

Durante um evento do partido Republicanos, que reunia mulheres filiadas, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e o presidente do partido, Marcos Pereira, enfrentaram um protesto inesperado. A reunião, que contava com a presença da senadora Damares Alves, foi interrompida por uma manifestação que trouxe à tona questões políticas delicadas. Uma mulher, mãe de um foragido dos atos de 8 de janeiro, acusou os deputados de não defenderem a anistia e de não agirem em prol das mulheres e de seu filho, gerando uma discussão que interrompeu o evento por alguns minutos. A manifestante, ao se dirigir aos jornalistas presentes, expressou sua indignação com o discurso de Hugo Mota, que havia afirmado não haver presos políticos no Brasil. Para ela, seu filho é um preso político, e a manifestação não tinha a intenção de constranger o presidente da Câmara, que optou por deixar o local sem dar declarações.

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Este protesto evidenciou a crescente pressão popular por anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro, uma pauta que tem ganhado força entre os eleitores de Jair Bolsonaro, que consideram as penas desproporcionais em relação a outros crimes. O debate sobre a anistia tem gerado discussões acaloradas no cenário político brasileiro. Alguns parlamentares ameaçam obstruir pautas caso a questão não seja discutida, refletindo a divisão entre os que apoiam a anistia e aqueles que resistem à ideia.