Humberto Carrão não poderia faltar à festa de lançamento da novela “Vale Tudo”, que reúne diversos famosos na noite desta quinta-feira (20/3) no Copacabana Palace. Durante o evento, o ator conversou com Carla Bittencourt, colunista do portal LeoDias, sobre suas expectativas e preparação para interpretar Afonso Roitman, além de relembrar momentos marcantes de sua trajetória na Globo.
Logo no início do bate-papo, o ator falou sobre a satisfação em fazer parte do elenco do folhetim. “Tenho sorte também porque é uma profissão muito doída, machucada, e poder viver dela e poder, dentro dessa vida, fazer trabalhos legais… Eu sei que é sorte, grande privilégio. ‘Vale Tudo’ é uma novela muito especial. Eu não era nascido quando passou ‘Vale Tudo’, mas é muito bonito ver como é uma novela que está no coração, na cabeça das pessoas e do país.”
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Victor Chapetta – Agnews
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Humberto Carrão será Afonso Roitman no remake de “Vale Tudo”Divulgação/Globo
Heleninha (Paolla Oliveira), Odete (Débora Bloch) e Afonso (Humberto Carrão): eles são os Roitman de “Vale Tudo”Divulgação/Globo
Humberto Carrão será o milionário Afonso Roitman no remake de Vale TudoDaniela Toviansky/TV Globo
“Acho que é uma novela que deu ‘conta’, como talvez nenhuma outra, do seu momento, das transformações que o Brasil passava. Eu espero que a gente seja capaz, de novo, de captar o momento como foi lá atrás”, acrescentou.
Carrão ainda falou sobre a preparação para o papel e revelou que assistiu poucos trechos da versão anterior. “Eu vi muito pouco, eu vi essas cenas agora com o Instagram. Algumas eu vejo, outras eu passo, porque acho que esse é o terceiro remake que eu faço. O primeiro, eu fiz um personagem que era do Cassinho [Cássio Gabus] também, em ‘Tititi’, e nas outras eu escolhi ver pouco também.”
“Eu acho que é muito mais uma forma de homenagear os que vieram antes, os meus colegas de ofício, do que necessariamente ver para tentar chegar no mesmo lugar ou recriar alguma coisa. Acho bonito que a gente tenha a oportunidade de rever da nossa forma”, justificou.
Ao ser questionado sobre seu momento mais especial na Globo, emissora onde construiu uma longa trajetória, ele relembrou suas primeiras produções. “Eu vivi tantos… Acho que comecei tão pequenininho na Globo. Eu fiz ‘Malhação’ em 2004, a ‘Malhação’ da Vagabanda, que foi muito… eu sempre falo isso. E em 2005, logo depois, fiz ‘Bang Bang’, que as pessoas esperavam muito e foi um fracasso. Então, acho que essa possibilidade de, muito jovem, ter vivido essa montanha-russa foi muito importante para eu entender que, nessa carreira, as coisas vêm e vão”, disse.
“‘Renascer’ foi muito especial para mim, aquela primeira fase, muito especial. Fui muito feliz com todos aqueles colegas, com aquele texto poderoso, aquele personagem protegido que era o Zé Inocêncio. Então, são muitos momentos”, finalizou.
