Filme ganhou novas canções, além das clássicas já conhecidas da animação original.; estreia será nesta quinta-feira (20)

Fazer um live-action é sempre um desafio. Entre acertos e erros, a Disney sabe que adaptar seus grandes clássicos para uma versão realista é tem muitos bônus, mas também seus ônus. “Branca de Neve” é o mais novo live-action do estúdio e chega nesta quarta-feira (20) aos cinemas. Cheio de polêmicas, declarações que prejudicaram a divulgação do longa e refilmagens, é ótimo saber que o filme vai falar mais alto que os bastidores complicados.
Rachel Zegler constrói uma Branca de Neve com todos os elementos necessários para a adaptação, unindo doçura, delicadeza e uma voz angelical. O CGI utilizado para os sete anões também precisa ser enaltecido, já que a tecnologia consegue entregar carisma e humor para cada uma das personalidades distintas.
Por falar em personalidade, o roteiro de Erin Cressida Wilson (“A Garota no Trem”, 2016) é uma adaptação honesta para um clássico criado nos anos 30 e que não dialogaria com o mundo atual. Divertido e leve, o trabalho de Wilson arranca algumas risadas e traz um tom perspicaz para a história. Entre pontos positivos, um dos baixos do filme foi a escolha de Gal Gadot para Rainha Má. Com uma atuação canastrona e um figurino carnavalesco, a atriz deixa a desejar em todos os quesitos.

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Voltando para os pontos fortes, o filme também ganhou novas canções, além das clássicas já conhecidas da animação original. Com Benj Pasek e Justin Paul, de “La La Land” e “O Rei do Show”, as músicas conseguem se misturar com os traços da história original e entregam um pouco mais de personalidade ao filme. Sem querer reinventar a roda ou ousar demais, a estrutura doce e leve de “Branca de Neve” promete conquistar o público. O filme estreia dia 20 de março.