O material compartilhado conta com vários trechos censurados e isso aumentou os rumores entre os interessados
O mistério envolvendo a divulgação dos arquivos secretos do visto do príncipe Harry se intensificou após a ordem de um juiz norte-americano. Muitas pessoas estavam interessadas em saber se o filho do rei Charles III havia mentido sobre o uso de drogas, mas a dúvida só aumentou devido a partes vetadas e editadas.
A questão sobre o suposto uso de drogas omitido no pedido para morar nos Estados Unidos segue sendo motivo de dúvidas, já que o magistrado definiu que havia direito à privacidade sobre os registros.
Veja as fotos
“Os demandantes alegam que os registros deveriam ser divulgados, pois a confiança do público no governo sofreria impacto ou para estabelecer se o Duque recebeu tratamento preferencial […] Essa especulação dos demandantes não aponta para nenhuma evidência de má conduta governamental”, pontua um trecho do material.
“Os registros, conforme explicado acima, não apoiam tal alegação, mas mostram o processo regulatório envolvido na análise e concessão de benefícios de imigração, que foi realizado em conformidade com a Lei de Imigração e Nacionalidade, 8 U.S.C. § 1103, e regras e regulamentos aplicáveis”, acrescenta.
A reviravolta ficou por conta das páginas censuradas, parte delas suprimida para proteger os dados pessoais do marido de Meghan Markle. Uma questão foi esclarecida: Harry não recebeu tratamento especial durante o processo de solicitação de residência.
Além disso, a maior parte de uma audiência realizada em abril do ano passado foi mantida em sigilo. O juiz Carl Nichols determinou que os documentos editados deveriam ser tornados públicos até hoje, mas não estabeleceu um prazo específico. O think tank The Heritage Foundation tem pressionado pela divulgação dos documentos desde que Harry admitiu o uso de drogas em sua autobiografia Spare e no programa da Netflix.