Governo brasileiro repudia comentário de presidente da CONMEBOL: “Pior analogia”

Governo brasileiro repudia comentário de presidente da CONMEBOL: “Pior analogia”


Alejandro Domínguez falou que a Libertadores sem times brasileiros seria como Tarzan sem Chita (que é um chimpanzé)

O Governo Federal repudiou as declarações do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, com fala racista, durante o sorteio da fase de grupos da Conmebol Libertadores e Sudamericana, nessa terça-feira (18/3). A nota foi assinada por três pastas: Ministério do Esporte; Ministério da Igualdade Racial; e Ministério das Relações Exteriores

Em nota oficial, o Governo disse: “Contexto em que as autoridades da Conmebol têm reiteradamente falhado em adotar providências efetivas para prevenir e evitar a repetição de atos de racismo em partidas por ela organizadas, incluindo medidas para combater a impunidade e promover a responsabilização dos responsáveis”.

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Alejandro Domínguez, presidente da CONMEBOLReprodução

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Além disso, o Brasil cobrou da CONMEBOL atuação efetiva com o intuito de “punir e reprimir atos de racismo, discriminação e intolerância, além de promover políticas de igualdade racial e compartilhar conhecimento e boas práticas para ampliar o acesso de pessoas afrodescendentes, imigrantes e outros grupos vulneráveis ao esporte”.

Domínguez havia sido questionado pela imprensa em virtude da manifestação da saída de clubes brasileiros da Libertadores, ele afirmou que a Libertadores sem brasileiros é como “Tarzan sem Cheeta”. Nas diversas mídias a qual a obra já foi produzida, Cheeta é uma chimpanzé de estimação do personagem principal.

Leia a nota abaixo:

“O governo brasileiro repudia, nos mais fortes termos, as declarações do Presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Alejandro Dominguez, na noite de ontem, 17 de março, em entrevista à imprensa após cerimônia de sorteio da fase de grupos dos torneios promovidos por aquela entidade.

As declarações ocorrem em contexto em que as autoridades da Conmebol têm reiteradamente falhado em adotar providências efetivas para prevenir e evitar a repetição de atos de racismo em partidas por ela organizadas, incluindo medidas para combater a impunidade e promover a responsabilização dos responsáveis.

O governo brasileiro exorta a Conmebol e as Federações Nacionais de Futebol da América do Sul a atuarem decisivamente para coibir e reprimir atos de racismo, discriminação e intolerância, promover políticas de igualdade racial e compartilhar conhecimento e boas práticas para ampliar o acesso de pessoas afrodescendentes, imigrantes e outros grupos vulneráveis ao esporte.

O governo brasileiro reitera seu compromisso com iniciativas de combate ao racismo e de promoção da igualdade racial, inclusive medidas contra qualquer tipo de discriminação nas diferentes modalidades de esportes.

Ministério do Esporte; Ministério da Igualdade Racial; Ministério das Relações Exteriores”.



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