Primeiro-ministro do Canadá pede que Trump modere comentários ‘desrespeitosos’

Primeiro-ministro do Canadá pede que Trump modere comentários ‘desrespeitosos’


Mark Carney afirmou que as negociações sobre o futuro dos laços bilaterais com os EUA não poderão ocorrer enquanto o presidente americano, continuar fazendo declarações ofensivas sobre seu país

ANDREJ IVANOV / AFPMark Carney, former Governor of the Bank of Canada, speaks during a press conference following the first night of the Liberal Leadership Debate at Mels studios in Montreal, Canada on February 24, 2025.
 Carney  se reúne com “aliados confiáveis“ na Europa após posse, que aconteceu na última semana

Em sua primeira visita oficial à Europa como novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney pediu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Carney pediu moderação nos comentários de Trump antes das negociações sobre tarifas comerciais, um tema que tem gerado tensão entre os dois países. Carney, que recentemente assumiu o cargo após vencer as eleições pela liderança do Partido Liberal, ainda não teve a oportunidade de conversar diretamente com Trump, e o presidente americano não se manifestou sobre a vitória de Carney. A relação entre Canadá e Estados Unidos, tradicionalmente próxima, enfrenta agora um momento delicado devido às tarifas impostas pelo governo Trump.

Durante sua viagem, Carney se encontrou com líderes europeus, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron em Paris e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer em Londres. Em uma coletiva de imprensa ao lado de Macron, Carney enfatizou o desejo de fortalecer a aliança do Canadá com a União Europeia e o Reino Unido, especialmente em meio às dificuldades nas relações com os Estados Unidos. Ele destacou que o Canadá é “o país mais europeu fora da Europa”, sugerindo uma possível reorientação diplomática em resposta às tensões comerciais.

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A estratégia de Carney reflete uma tentativa de ajustar a postura do Canadá diante das medidas tarifárias de Trump, que têm gerado reações diversas em outros países. Enquanto o México, representado por Claudia Sheinbaum, adota uma abordagem mais técnica e discreta, a União Europeia possui mais recursos para pressionar os Estados Unidos. O Brasil, também afetado pelas tarifas, mantém uma postura silenciosa. Carney busca, assim, encontrar um equilíbrio que possa mitigar os impactos da guerra comercial, que ameaça não apenas o Canadá, mas também a economia americana.

*Com informações de Fabrizio Neitzke

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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