Congresso em Foco

Congresso em Foco


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (17) que o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para quem recebe até R$ 5 mil mensais acarretará em um custo de R$ 27 bilhões anuais aos cofres públicos. Essa estimativa fica R$ 5 bilhões abaixo do cálculo de R$ 32 bilhões apresentado no final do ano anterior.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atualizou os cálculos para o impacto fiscal da isenção do imposto de renda para que ganha até R$ 5 mil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atualizou os cálculos para o impacto fiscal da isenção do imposto de renda para que ganha até R$ 5 milMateus Bonomi/AGIF/Folhapress

Isso acontece porque o projeto de Orçamento de 2025, que hoje tramita no Congresso, vai aumentar o valor do salário mínimo e o governo deve já ajustar a faixa de isenção, para que os brasileiros que ganhem até dois salários não tenham que pagar o imposto. Isso diminui a diferença: o “salto” necessário para atingir os R$ 5 mil fica um pouco menor. Os cálculos iniciais consideravam o salário mínimo de 2024, embora a regra só valha para 2026.

“Foi um recálculo, porque este ano haverá uma pequena correção depois do Orçamento. Este ano vai ter uma correção por conta do aumento do salário mínimo”, explicou Haddad.

Haddad se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na noite de segunda-feira para discutir os detalhes finais da reforma do imposto de renda. O presidente assina a medida em cerimônia no Planalto, nesta terça-feira (18).

Atualmente, a faixa de isenção do IRPF é de até R$ 2.824, equivalente a pouco menos de dois salários mínimos. A tabela do Imposto de Renda permanece congelada devido à não aprovação do Orçamento deste ano. Com a ampliação da faixa de isenção para R$ 5 mil, 32% dos trabalhadores serão isentos do tributo.



Source link