O comediante se envolveu em um esquema de vendas fraudulentas, no qual clientes pagavam por produtos e não recebiam.
O humorista e ex-BBB Nego Di está apostando em um novo capítulo de sua história após passar 130 dias preso, com o lançamento do livro “Volta Por $ima – O Homem que fez do cancelamento a oportunidade de virar o jogo”. A obra, publicada pela DISRUPTalks, promete revelar detalhes dos desafios e reviravoltas que marcaram sua história.
Nego Di, cujo nome verdadeiro é Dilson Alves da Silva Neto, recentemente se tornou réu em um processo que o acusa de estelionato, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e promoção de loteria ilegal. Antes disso, o humorista ficou mais de 130 dias preso, experiência que ele afirma ter sido um divisor de águas em sua vida. Agora, ele usa sua voz para contar sua versão da história e refletir sobre cancelamento e resiliência.
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Nego Di lança biografia — Foto: Thiago Koetz Pitrez Bernardi/DivulgaçãoNego Di lança biografia
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Nego DiReprodução
Nego Di é humorista e participou do BBB21Nego Di – – Reprodução/Globo
O cancelamento do humorista
“A vida não é apenas um cancelamento. Há muito mais para se deixar no mundo, como uma grande construção de legado, ou seja, aquilo que é para sempre e que, principalmente, vai poder ajudar alguém” , afirma o humorista sobre o seu livro. Ao lado da publisher Carol Diaz, CEO da DISRUPTalks, ele aposta na narrativa de superação para se reconectar com seu público.
Em meio a tantas críticas e polêmicas que o cercam, Nego Di faz uma referência ao famoso ditado sobre “fazer limonada com os limões da vida”: “Peguei os 98% dos limões que recebi e fiz uma limonada 100%’ se referindo a sua porcentagem de eliminação no BBB. O humorista também critica o que chama de censura digital: ‘As pessoas não podem decidir quando as outras têm que se calar ou não. A internet e o mundo precisam ser uma democracia”.
O livro surge como uma tentativa de reconstrução de imagem e carreira, e promete gerar ainda mais debates sobre o cancelamento e seus impactos na era digital. A pergunta que fica é: o público estará disposto a ouvir sua versão da história?
