“Vamos derrotar o ‘alexandrismo'”, diz Flávio Bolsonaro

“Vamos derrotar o ‘alexandrismo'”, diz Flávio Bolsonaro


Em referência ao ministro do STF Alexandre de Moraes, senador do PL declara em ato em Copacabana que derrotará os “verdadeiros destruidores da democracia

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse neste domingo (16.mar.2025) que os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) derrotarão o “alexandrismo” e “os verdadeiros destruidores da democracia”. Alvo das críticas, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes foi chamado de “assassino” na manifestação.

Flávio teve um tom emotivo no início do discurso. Disse que passar um dia longe dos filhos “bate saudade”. Declarou que há mães e pais passando calor e olhando para o teto de uma cela sem poder colocar “comidinha na boca da sua filhinha na hora do almoço”, em referência aos presos de 8 de Janeiro.

O senador disse que o ato é para defender a liberdade e que “destruir a vida de pessoas humildes e inocentes não irá intimidar e calar os brasileiros“. “Vamos derrotar o alexandrismo”, declarou. “Vamos derrotar os verdadeiros destruidores da democracia”, completou, quando os manifestantes gritaram “assassino”.

Perto do fim do discurso, o congressista do PL criticou a gestão do presidente Lula: “Luiz Inácio enganou algumas poucas pessoas pela última vez. Luiz Inácio destruiu a esperança de algumas pessoas desavisadas pela última vez. Lula, ladrão, seu lugar é na prisão!”.

Flávio declarou que o atual presidente usa a máquina pública para perseguir a oposição política e Bolsonaro. “Vamos aprovar a anistia muito em breve. Sim! O próximo presidente do Brasil é Jair Bolsonaro. Sim! Porque nós queremos o nosso futuro de volta. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”, declarou Flávio.

DISCURSOS

Antes de Flávio, o lídero do PL, Valdemar Costa Neto, disse que tem fé que Bolsonaro será candidato à Presidência da República em 2026. Pediu para a plateia gritar “Volta, Bolsonaro”. O deputado Nikolas Ferreira declarou que o ex-presidente “salvou o Brasil do comunismo“. Defendeu que o país não tem o que comemorar, mas muito para lutar. Criticou o STF (Supremo Tribunal Federal).

O congressista lembrou de Cleriston Pereira da Cunha, o “Clezão”, que morreu enquanto estava preso. “Existem hoje pessoas presas injustamente que também estão perdendo esses momentos tão preciosos. A nossa vida”, declarou Nikolas.

O deputado disse que o país não é de ministro do STF, nem da esquerda. “Esse país é dos brasileiros, de vocês, de verde e amarelo”, disse Nikolas.

O ATO

O ato faz parte de uma mobilização para pressionar o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal) pela anulação das penas impostas aos envolvidos no 8 de Janeiro. Também será a 1ª manifestação desde que a PGR (Procuradoria Geral da República) denunciou Bolsonaro por tentativa de golpe.

A manifestação foi organizada e financiada pelo pastor evangélico e aliado de Bolsonaro de longa data, Silas Malafaia. Será a 3ª manifestação com Bolsonaro custeada pelo líder religioso. Ele apadrinhou os atos de 25 de fevereiro e de 7 de setembro de 2024, na avenida Paulista (SP).

Para o ato, Malafaia seguirá um esquema semelhante ao da última manifestação realizada na capital fluminense, em abril do ano passado. Foram contratados 2 trios elétricos, com capacidade aproximada para comportar 100 pessoas cada um.

Bolsonaro, Valdemar, Silas Malafaia e os principais nomes do PL devem se concentrar em um deles, que será considerado o palco principal. Como o Poder360 antecipou, familiares de Cleriston Pereira da Cunha, o “Clezão”, que morreu enquanto estava preso, também estarão no carro.

O líder religioso também contratou uma equipe para transmitir o evento ao vivo nas suas redes sociais. Serão 5 câmeras e drones. A segurança do evento será realizada pela PMERJ (Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro).

A corporação não informou quantos policiais serão empenhados na ação. No último ato no Rio, em 21 de abril de 2024, foram mais de 1.000 agentes.





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