Israel realiza ataque aéreo em Gaza durante disputas de cessar-fogo

Israel realiza ataque aéreo em Gaza durante disputas de cessar-fogo


Segundo apuração da agência de notícias “Reuters”, ofensiva causou a morte de 9 palestinos

Um ataque aéreo de Israel no último sábado (15.mar.2025) teria matado ao menos 9 palestinos, incluindo 3 jornalistas na cidade de Beit Lahiya, norte de Gaza, segundo o Ministério da Saúde local.

O ataque aconteceu enquanto líderes do Hamas realizavam discussões com mediadores no Cairo sobre o acordo de cessar-fogo. De acordo com a agência de notícias Reuters, o ataque atingiu um carro, deixando vítimas dentro e fora do veículo. Várias pessoas ficaram gravemente feridas.

Testemunhas relataram à Reuters que as pessoas no carro estavam em uma missão para uma instituição de caridade chamada Al-Khair Foundation em Beit Lahiya. Jornalistas e fotógrafos estavam presentes quando o ataque os atingiu.

O exército israelense disse inicialmente que havia atingido dois “terroristas” operando um drone que representava uma ameaça às suas forças.

Em outra declaração sobre o ataque, o país divulgou os nomes dos homens mortos que, de acordo com os militares de Israel, seriam membros dos grupos palestinos Hamas e Jihad Islâmica. Alguns dos militantes operavam “sob a cobertura de jornalistas”, segundo o pronunciamento oficial.

“Ontem (sábado), a IAF atacou uma célula terrorista na área de Beit Lahia, entre eles estava um terrorista que se infiltrou em território israelense durante o massacre de 7 de outubro. Os terroristas atacados estavam operando um drone com a intenção de realizar ataques terroristas contra tropas da IDF operando na Faixa de Gaza. Com base na inteligência sobre a atividade terrorista na área, pode-se determinar que o drone foi consistentemente usado pela Organização Terrorista Jihad Islâmica, bem como durante suas atividades hoje”, diz o comunicado das Forças de Defesa de Israel.

Salama Marouf, chefe do escritório de mídia do governo de Gaza administrado pelo Hamas, negou as alegações do exército israelense.

“A equipe era formada por civis e trabalhava em uma área perto de um abrigo em uma missão patrocinada por uma instituição de caridade. Eles não estavam em uma área proibida e não representavam nenhum perigo de qualquer tipo para o exército de ocupação”, disse Marouf em declaração.





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