Gilmar manda Justiça reavaliar prisão de mãe de Henry Borel

Gilmar manda Justiça reavaliar prisão de mãe de Henry Borel


Monique Medeiros está presa no Rio; ela é acusada de participação na morte do filho de 4 anos

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes decidiu na 4ª feira (12.mar.2025) que a Justiça do Rio de Janeiro deve reanalisar a necessidade de prisão preventiva da professora Monique Medeiros, acusada de participar na morte do próprio filho, Henry Borel, de 4 anos, em 2021.

Gilmar Mendes atendeu o pedido feito pela defesa da professora. Na decisão, o ministro da Corte disse concordar que a prisão deve ser reavaliada a cada 90 dias, segundo determinação do CPP (Código de Processo Penal).

“Considerando o teor do artigo 316 do CPP, parágrafo único, concedo parcialmente habeas corpus de ofício para que o Juízo da 7ª Câmara Criminal do TJ/RJ reavalie a prisão imposta à requerente”, escreveu o ministro do STF.

O ex-vereador do Rio de Janeiro, Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho, ex-namorado de Monique Medeiros, também é acusado de participar do crime. Monique e Jairo serão julgados pelo Júri Popular da comarca do Rio. Ainda não se sabe quando o julgamento deve ser realizado.

Em março de 2021, Henry estava no apartamento onde morava com a mãe e o ex-vereador, na Barra da Tijuca. A criança foi levada pelo casal ao hospital, porém chegou ao local já sem vida. Monique e Jairo argumentaram que, depois de sofrer um acidente em casa, Henry estava “desacordado e com os olhos revirados e sem respirar” quando o encontraram no quarto.

O laudo da necropsia de Henry e a reconstituição no apartamento da família não corroboraram a versão do casal. O documento informou que a causa da morte da criança foi hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente. Segundo a polícia, Henry foi torturado por Jairinho semanas antes de ser morto, e Monique sabia.


Com informações da Agência Brasil.





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