Lua de Sangue: Eclipse lunar total poderá ser visto nesta sexta-feira (14/3)

Lua de Sangue: Eclipse lunar total poderá ser visto nesta sexta-feira (14/3)


Um espetáculo no céu está prestes a acontecer. Na madrugada da próxima sexta-feira (14/3), os céus do Brasil e de todo o continente americano serão palco de um fenômeno astronômico: o primeiro eclipse lunar total de 2025. Durante o evento, a Lua ficará totalmente encoberta pela sombra da Terra e ficará vermelha, ganhando o apelido popular de “Lua de Sangue”.

A fase mais intensa do eclipse, quando a Lua estará completamente mergulhada na sombra mais escura da Terra, chamada umbra, ocorrerá exatamente às 3h58 da manhã, no horário de Brasília. A partir desse momento, o brilho natural do satélite será substituído por tons avermelhados, resultado da forma como a luz solar se dispersa na atmosfera terrestre.

Veja as fotos

Reprodução: NASA

Ilustração para entender como funciona o fenômeno da umbra e da penumbraReprodução: NASA

Foto: Leo Pires/Astrofotógrafo

Eclipse lunar registrado no Sul do Rio de Janeiro em 2019Foto: Leo Pires/Astrofotógrafo

Foto: Marcelo Zurita/Arquivo

Fenômeno parcial foi registrado em 2021 em João Pessoa, na ParaíbaFoto: Marcelo Zurita/Arquivo


Segundo plataformas científicas especializadas, o eclipse parcial, quando a sombra começa a cobrir a Lua, terá início às 2h09. Já a fase total do eclipse, com a Lua visivelmente vermelha, começa às 3h26 e vai até às 4h31. Depois disso, o satélite segue sua trajetória saindo da sombra da Terra e voltando à sua coloração de sempre.

Além disso, não será necessário nenhum tipo de equipamento especial para observar o evento. A olho nu, o eclipse já será visível, principalmente em regiões escuras e afastadas da poluição luminosa das grandes cidades.

O nome “Lua de Sangue” vem do fenômeno conhecido como Dispersão de Rayleigh, o mesmo que torna o pôr do sol alaranjado. Segundo a NASA, durante o eclipse, a atmosfera terrestre filtra os raios solares: a luz azul se dissipa, enquanto os tons vermelhos e alaranjados são refratados em direção à Lua. Quanto mais partículas e poeira houver no ar, mais intensa será essa tonalidade.

O fenômeno será visível em grande parte das Américas e um mapa divulgado pela NASA mostra com precisão onde ele poderá ser observado em cada fase. No Brasil, as condições devem ser ideais, desde que o céu esteja limpo.



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