Mortes em operação militar na Síria passam de 1.500: ‘Ruas cheias de cadáveres’

Mortes em operação militar na Síria passam de 1.500: ‘Ruas cheias de cadáveres’


Dentre as vítimas, 973 são civis; moradores relataram que grupos armados têm sequestrado alauitas, cujos corpos foram encontrados sem vida

Civis alauitas na Síria têm denunciado uma série de massacres perpetrados por forças do governo, resultando em mais de 1,5 mil mortes desde a última quinta-feira (7). Dentre os mortos, 973 são civis, conforme relatos de testemunhas que descreveram cenas de horror, com ruas repletas de corpos e cadáveres sendo lançados ao mar. Apesar do governo sírio ter encerrado suas operações militares, as alegações de limpeza étnica continuam a emergir.

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“Quando conseguimos fugir do nosso bairro de al-Qusur, vimos as ruas cheias de cadáveres. Que crime as crianças cometeram? Será que elas também apoiam o regime [Assad]? A comunidade alauita é inocente”, disse Rihabm Kamel, mulher alauita de 35 anos que ficou escondida no banheiro de casa por dois dias. Organizações de direitos humanos afirmam que as forças de segurança sírias estão envolvidas em um dos maiores massacres desde o início do conflito em 2011.

A gravidade da situação levou o presidente interino da Síria a solicitar a formação de uma “comissão independente” para investigar os abusos cometidos durante esses eventos trágicos. A pressão internacional para se tomar uma atitude em relação a esses crimes tem aumentado. Além das mortes, moradores locais relataram que grupos armados têm sequestrado alauitas, cujos corpos foram encontrados sem vida.

Há relatos que alguns desses cadáveres estão sendo descartados em valas comuns ou jogados no mar, o que agrava ainda mais a crise humanitária. A situação nas áreas afetadas é alarmante, com a população enfrentando escassez de eletricidade, água e alimentos. A Organização das Nações Unidas (ONU) está atualmente discutindo a crise na Síria, buscando maneiras de proteger as minorias que estão sendo alvo de violência.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira





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