Gleisi elogia Alexandre de Moraes e “Ainda Estou Aqui”

Gleisi elogia Alexandre de Moraes e “Ainda Estou Aqui”


Nova ministra da articulação política disse que ministro do STF atua na “defesa da democracia” e que filme de Walter Salles mostrou “o que significou a ditadura”

A nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), elogiou nesta 2ª feira (10.mar.2025), durante discurso na cerimônia de posse no cargo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e o filme “Ainda Estou Aqui”.

O evento, que também marcou a posse de Alexandre Padilha (PT) à frente do Ministério da Saúde, foi realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de diversos políticos.

Em sua fala, a petista agradeceu Moraes por atuar na “defesa da democracia” e da “soberania nacional” e a equipe do longa-metragem vencedor do 1º Oscar brasileiro por “terem mostrado ao mundo o que significou a ditadura, a coragem e o sacrifício dos que a enfrentaram”.

Segundo ela, o diretor Walter Salles, os atores Fernanda Torres e Selton Mello e a equipe do filme “deram ao Brasil o orgulho de um prêmio que avivou nossa autoestima”.

A obra é protagonizada por Torres, que interpreta Eunice Paiva (1929-2018), mulher do ex-deputado federal Rubens Paiva (1929-1971), interpretado por Selton Mello, que foi sequestrado e morto nos porões da ditadura militar brasileira (1964-1985).

Gleisi também fez uma referência ao que ficou conhecido como “guerra dos bonés” ao repetir a frase estampada no acessório usado por governistas. “Respeitamos e temos relações com todos, mas o Brasil é dos brasileiros e brasileiras”, disse.

CRÍTICAS A MORAES

Como mostrou o Poder360, apesar de terem saído em defesa de Alexandre de Moraes depois dos ataques do dono do X (ex-Twitter), Elon Musk, os petistas já classificaram o magistrado como “golpista” em 2016 e 2017. As declarações foram postadas na mesma rede social.

À época, Moraes era ministro da Justiça do então presidente Michel Temer (MDB), que assumiu o governo depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A sucessão é considerada pelo Partido dos Trabalhadores um golpe.





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