Após quatro anos à frente da bateria, a atriz deu adeus com emoção e gratidão
No Desfile das Campeãs do Rio de Janeiro, despedidas também aconteceram, entre elas da Rainha de Bateria da Viradouro, Erika Januza. Na madrugada deste domingo (9/3), a atriz desfilou pela última vez como representante da bateria da escola. À repórter do portal LeoDias, Monique Arruda, Erika admitiu que ficou triste por deixar a agremiação, onde começou a desfilar em 2021.
“Ah, eu tô triste gente! Eu amo esse lugar! Cê imagina eu ano que vem, sem meus ensaios e energéticos da época de pré-Carnaval. Eu vou sentir muita saudade. Mas vou me despedir hoje com todo o amor do mundo”, contou.
O anúncio da saída do cargo aconteceu às lágrimas na última sexta-feira (7/3). A atriz anunciou que deixou o cargo a pedido da escola e guardou o segredo há um ano. A surpresa não foi tão surpresa assim: quando recebeu o convite para ser rainha, já tinha sido informado que a escola optaria por um reinado curto. Ao ser questionada, se guardou alguma mágoa, em relação a decisão da escola, Erika respondeu com prontidão: “Não fiquei chateada com a escola, de forma alguma. Até porque eles me avisaram antes”, disse ela.
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Ao que parece, Erika ainda não tem em mente uma escola em vista para ser rainha de bateria. A atriz se surpreendeu com a pergunta e disse: “Claro que não, gente! Tô chorando aqui agora e vocês estão pensando nisso? Misericórdia!”, sob risos.
A ex-rainha de bateria aproveitou para agradecer a escolha do presidente de honra, Marcelo Calil, em tê-la colocado no posto: “Eu achei que era trote! Me deu o presente mais lindo. Eu, lá em Minas Gerais, aquela menina que assistia TV nunca imaginei que um dia eu pudesse me tornar Rainha de Bateria. Fui parar logo na Viradouro. Então obrigada por tudo”, disse ela em direção à Marcelo.
A mineira de Contagem estava no posto há quatro anos e em entrevistas já detalhou que desde criança ama o Carnaval.
A Viradouro ficou na quarta posição neste ano, com 269.4 pontos de acordo com a classificação geral de notas da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa). A escola foi a campeã do Carnaval carioca em 2024, sob o enredo voltado à serpente mítica cultuada no noroeste da África. Neste ano, a vermelho e branco optou falar sobre Malunguinho, líder do Quilombo do Catucá, em Pernambuco, no século 19.