Durante bate-papo com o repórter da Leodias TV, o craque falou que fica incomodado quando o time não ganha, do que quando a escola de samba perde
Durante o Desfile das Campeãs do carnaval, no Rio de Janeiro, Edmundo conversou com o repórter Nizam, da Leodias TV, sobre a polêmica da apuração do carnaval e da representatividade entre os juízes. Edmundo refletiu que todas as escolas foram lineares e considerou que fizeram um desfile perfeito “a mais bonita foi a Grande Rio”. O ex-jogador também disse que os amigos que entendem de Carnaval dizem que estar bonita não é o bastante. O samba, bateria, mestre-sala e porta-bandeira são tão importantes quanto.
“Desfilo por essa avenida há 38 anos. E, não vou julgar se foi bom ou ruim, certo ou errado. Fiquei triste porque o Salgueiro não voltou. Porém, ano que vem temos novamente. Fico mais incomodado quando o meu time não ganha, do que quando a minha escola de samba perde, porque é só uma festa do povo, um movimento lindo”, declarou.
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Reprodução/Edmundo
Foto/Leodias TV
Edmundo e Romário no Vasco em vitória sobre o Manchester United, no Mundial de 2000Ivo Gonzalez
O craque da Seleção Brasileira e do Vasco da Gama, ainda, disse ser meio futebol e meio Carnaval. No entanto, o Carnaval nasceu na vida do craque após o pai, barbeiro, cortar o cabelo de Seu Miro, antigo patrono do Salgueiro, há cerca de 40 anos atrás.
“Esse lugar é mágico. Na Avenida, encontro pessoas e amigos do mundo inteiro. Amigos do Japão, da Itália, onde joguei futebol. Meus amigos que não vejo há anos. Então, todos os dias de Carnaval, que posso, eu estou aqui”, afirmou.
