Religioso tem sido criticado por seus posicionamentos em defesa da “família brasileira”
Congressistas da oposição saíram em defesa de Frei Gilson depois de o sacerdote da Igreja Católica ser alvo de críticas por seus posicionamentos. Internautas resgataram trechos de vídeos em que o religioso defende a “família brasileira” e outras pautas ligadas à direita.
Os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) e Silvia Waiãpi (PL-AP) foram alguns dos que se manifestaram nas redes sociais em apoio ao frei nos últimos dias. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também o defendeu.
Eis os posicionamentos:
DEPUTADO QUER HOMENAGEM
O deputado federal Eros Biondini (PL-MG) também propôs nesta 2ª feira (10.mar) homenagear Frei Gilson. Segundo o congressista, o religioso usa “a música, as pregações e a orientação espiritual como instrumentos para a propagação dos valores cristãos”.
No documento apresentado na Casa Baixa, o congressista mineiro argumenta que o trabalho do frei “não se limita ao ambiente religioso” e reforça a “importância da religiosidade na construção de uma sociedade mais justa e fraterna”.
QUEM É O FREI GILSON
Gilson tem 38 anos. É um sacerdote católico e cantor brasileiro. Aos 18 anos, ingressou na Congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo e foi ordenado sacerdote em 2013. Atua na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, na Diocese de Santo Amaro, São Paulo.
Católico, o religioso fez uma live às 4h de 5ª feira (6.mar) que levou cerca de 1 milhão de espectadores no YouTube. Alguns veículos de imprensa publicaram notícias sobre o caso.
O Instagram do religioso tem 7,3 milhões de seguidores. Muitas das postagens são para divulgar as transmissões ao vivo. Segundo o frei, a ideia de fazer os programas começou durante a pandemia de covid-19, em 2020.
Também é cantor e toca violão pelo grupo Som do Monte. Na plataforma de música on-line Spotify, tem 1,3 milhão de ouvintes mensais.
As notícias sobre a live com audiência milionária trouxeram alguns comentários nas redes sociais. Internautas disseram que ele era bolsonarista e patrocinado pela produtora Brasil Paralelo.