Câmara alta do Congresso Nacional ainda listou mais 17 mulheres que vão receber Diploma Bertha Lutz
O Senado Federal publicou nesta quinta-feira (6/3) os nomes das 19 mulheres que serão agraciadas com o Diploma Bertha Lutz, premiação concedida anualmente a personalidades que se destacam na defesa de direitos das mulheres e das questões de gênero no Brasil.
Entre elas, estão Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, filha e mãe que foram destaque no primeiro filme brasileiro premiado com o Oscar de “Melhor Filme Internacional”, por “Ainda Estou Aqui”.
As atrizes interpretaram Eunice Paiva, esposa do ex-deputado federal Rubens Paiva, que foi assassinado em janeiro de 1971, durante a ditadura militar no Brasil.
O caso foi confirmado como assassinato pela Comissão Nacional da Verdade, órgão criado no governo Dilma Rousseff para investigar violações de direitos humanos em períodos de instabilidade política.
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Fernanda Torres usou vestido da Dior na cerimônia da Academia Britânica de Cinema, que ocorreu em 16 de fevereiroCrédito: Marco Cella
Fernanda Torres como Eunice Paiva em Ainda Estou AquiReprodução / Sony Classics
Fernanda Montenegro e Fernanda TorresDivulgação
Fernanda MontenegroReprodução: Instagram
Fernanda Montenegro em sua juventudeReprodução
Além do Oscar, “Ainda Estou Aqui” ganhou mais 39 prêmios desde que começou a ser divulgado em campanhas de festivais de cinema.
A cerimônia de entrega do Diploma Bertha Lutz, de acordo com o Senado Federal, está marcada para o dia 26 de março, às 10 horas.
As indicações de mãe e filha foram feitas por diferentes senadores: Eliziane Gama (PSD- MA) indicou Torres, enquanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi quem indicou Montenegro.
Entre as outras homenageadas, estão: Ani Heinrich Sanders, Antonieta de Barros (in memoriam), Bruna dos Santos Costa Rodrigues, Conceição Evaristo, Cristiane Rodrigues Britto, Elaine Borges Monteiro Cassiano, Elisa de Carvalho Pediatra, Janete Vaz de Oliveira, Jaqueline Gomes de Jesus, Joana Marisa de Barros, Lúcia Willadino Braga, Maria Terezinha Nunes, Marisa Serrano, Patrícia de Amorim Rêgo, Tunísia Viana de Carvalho, Virgínia Mendes e Viviane Senna.
O nome do prêmio é uma homenagem à bióloga e advogada paulista Bertha Maria Julia Lutz, considerada uma das figuras mais significativas do feminismo e da educação no Brasil do século XX.
