Apesar de mais da metade verem esforços das empresas, falta de apoio específico para trabalhadoras persiste
Cerca de 76% das mulheres no mercado de trabalho brasileiro acham mais difícil alcançar cargos de liderança em comparação aos homens, de acordo com pesquisa da Pluxee. A sobrecarga de tarefas domésticas e o assédio moral ou sexual, ambos relatados por 28% das entrevistadas, são os problemas considerados mais comuns no ambiente corporativo.
Apesar de 55% acreditarem que suas empresas possuem políticas eficazes para promover a igualdade de gênero, 1/3 delas constaram a ausência de benefícios específicos para mulheres. Além disso, 62% indicam a falta de políticas que favoreçam a conciliação entre vida pessoal e profissional.
Seis a cada 10 mulheres que já sofreram discriminação não se sentiram amparadas pela empresa ou colegas. Além disso, 44% relataram tratamento desigual em comparação aos homens.
A diferença salarial e a dificuldade de promoção por ser mulher foram mencionadas por 1/4 das participantes. Quase metade das entrevistadas – cerca de 47% – conhece alguma mulher que foi demitida ou teve seu cargo afetado após a licença-maternidade ou parental.
Para promover maior igualdade de gênero nos ambientes de trabalho, as entrevistadas sugerem políticas de igualdade salarial, maior transparência nos critérios de promoção, combate ao assédio e treinamentos para reduzir o preconceito de gênero.
O estudo foi realizado com mais de 2 mil mulheres em todo o Brasil.
