Senador da base governista, Otto Alencar diz que CCJ não seguirá agenda de Haddad

Senador da base governista, Otto Alencar diz que CCJ não seguirá agenda de Haddad


‘Nem sempre a prioridade do ministro da Fazenda é a prioridade do Congresso’, disse o parlamentar, que preside a Comissão de Constituição e Justiça

Edilson Rodrigues/Agência SenadoSenador em pronunciamento em comissão
Otto Alencar

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), destacou a independência do Congresso Nacional em relação à agenda de prioridades do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em uma declaração que chamou a atenção, Alencar afirmou que a CCJ não seguirá automaticamente as diretrizes propostas pelo Executivo. Essa afirmação foi feita em resposta a questionamentos sobre a redução dos supersalários dos servidores públicos, uma das 25 medidas prioritárias apresentadas pelo governo aos presidentes da Câmara, Hugo Motta (PP-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). “Nem sempre a prioridade do Haddad é a prioridade do Congresso. Tem coisa que não é prioridade para o governo e é prioridade para nós. A CCJ não seguirá a agenda do governo sem uma análise cuidadosa das implicações de cada medida”, disse Alencar

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Além da questão dos super salários, Alencar abordou outros temas cruciais da agenda econômica, como a regulamentação da reforma tributária e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 mensais. Ele expressou otimismo em relação ao avanço dessas pautas no Congresso, sugerindo que não devem enfrentar grandes obstáculos. As declarações foram feitas durante uma entrevista ao jornal “O Globo”, onde Alencar, que faz parte da base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também compartilhou suas opiniões sobre as penas aplicadas aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro, considerando-as severas e sugerindo uma revisão individualizada.

*Com informações de André Anelli





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