Rapper visa a compensação por danos à reputação; caso também envolve Sean “Diddy” Combs
Shawn Carter, conhecido como Jay-Z, processou uma mulher –que não teve o nome divulgado– por acusá-lo de estupro em dezembro de 2024. Ela alegou que teria sido drogada e violentada em 2000 pelo rapper e pelo produtor Sean “Diddy” Combs. No entanto, retirou suas acusações em fevereiro de 2025. A informação foi divulgada pela BBC nesta 4ª feira (5.mar.2025).
A mulher alegou ter sido convidada para uma festa após o Video Music Awards da MTV, organizada por Diddy, onde teria sido vítima dos artistas. Ela disse ao jornal The Guardian ter retirado a queixa pelo temor de ser publicamente identificada e alvo de ataques.
“Eu teria que ser publicamente nomeada e submetida a ataques públicos”, explicou, destacando a pressão e o medo enfrentados por acusadores em casos de alta visibilidade.
Jay-Z também direcionou seu processo contra os advogados dela, Tony Buzbee e David Fortney, acusando-os de orquestrar o caso. Buzbee, que representa mais de 100 pessoas em casos contra Diddy, defende a legitimidade das acusações de sua cliente, apesar da retratação.
A defesa do cantor afirmou que a suposta vítima admitiu que a história era falsa. Jay-Z disse ter sofrido perdas de mais de US$ 20 milhões (aproximadamente R$ 117 milhões) devido ao impacto negativo da acusação em sua reputação.