Walter Salles revela que precisou improvisar no Oscar após perder papel com discurso

Walter Salles revela que precisou improvisar no Oscar após perder papel com discurso


O diretor de “Ainda Estou Aqui” celebrava a democracia no discurso que preparou para a cerimônia

Durante uma coletiva de imprensa, Walter Salles revelou que perdeu o papel onde tinha preparado seu discurso para a premiação do Oscar e precisou improvisar no momento em que venceu na categoria “Melhor Filme Internacional” por “Ainda Estou Aqui”. O diretor ainda contou que usou a mesma roupa do Globo de Ouro para dar sorte.

 

“Não sei se vocês repararam, mas eu fiquei ali com meus óculos sem ter o que ler”, comentou o diretor premiado. O filme recebeu o primeiro prêmio brasileiro no Oscar no último domingo (2/3), e o discurso preparado por Salles celebra a democracia. 

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Walter Salles e Fernanda Torres comemoraram estatueta de Melhor Filme Internacional / Reprodução

Walter Salles e Fernanda Torres comemoraram estatueta de Melhor Filme Internacional / Reprodução

Foto: Associated Press

Walter Salles no discurso de aceitação do prêmio de “Melhor Filme Internacional” de “Ainda Estou Aqui”Foto: Associated Press

Reprodução: Instagram/Fernanda Torres

Walter Salles é um grande admirador do trabalho de Fernanda Torres e da mãe, Fernanda MontenegroReprodução: Instagram/Fernanda Torres

Reprodução: Instagram/Fernanda Torres

Walter Salles, diretor de “Ainda Estou Aqui”, em festival de cinema com as estrelas de seu filme, Fernanda Torres e Selton MelloReprodução: Instagram/Fernanda Torres

Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello - Foto: Reprodução/TV Globo

Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello – Foto: Reprodução/TV Globo


Confira o discurso que o diretor gostaria de ter feito durante a premiação: “Obrigado, em nome do Cinema Brasileiro. Agradeço à Academia por reconhecer a história de uma mulher que, diante de uma tragédia causada por uma ditadura militar, optou por resistir para proteger sua família. Em um tempo em que tais regimes estão se tornando cada vez menos abstratos, dedico esse prêmio a Eunice Paiva e a todas as mães que, diante de tamanha adversidade, têm a coragem de resistir. Que nos ensinam a lutar sem perder a capacidade de sorrir, mesmo quando elas se sentem frágeis. Este prêmio também pertence a duas mulheres extraordinárias, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. Elas não apenas elevaram nosso filme, mas representam o fato de que a arte resistiu no Brasil. Governos autoritários surgem e desaparecem no esgoto da história. E livros, canções e filmes ficam conosco… Obrigado a todos, em nome do cinema brasileiro e latino-americano!! Viva a Democracia, Ditadura Nunca Mais!”

 

Ainda na coletiva, Walter agradeceu a oportunidade de poder, finalmente, falar o texto que havia preparado para agradecer o prêmio. O longa brasileiro também concorria em mais duas categorias: “Melhor Filme” e “Melhor Atriz”, com a protagonista Fernanda Torres, mas acabou perdendo para “Anora”, nas duas nomeações.



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