Trump vai reprimir “protestos ilegais” de estudantes nos EUA

Trump vai reprimir “protestos ilegais” de estudantes nos EUA


Republicano ameaça cortar fundos federais de escolas e universidades que permitirem manifestações; alunos estrangeiros que participarem serão deportados

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), anunciou nesta 3ª feira (4.mar.2025) que irá reprimir “protestos ilegais” em escolas e universidades do país. Ele ameaçou cortar fundos federais de instituições de ensino que permitirem manifestações.

Trump também afirmou que estudantes estrangeiros que participarem dos protestos serão “imediatamente deportados”. Já os norte-americanos envolvidos poderão ser expulsos ou presos.

“Todo financiamento federal será CORTADO para qualquer faculdade, escola ou universidade que permitir protestos ilegais. Manifestantes serão presos ou deportados permanentemente para seus países de origem. Estudantes americanos serão expulsos definitivamente ou, dependendo do crime, presos. SEM MÁSCARAS! Agradeço a atenção a este assunto”, escreveu Trump em seu perfil no Truth Social.

A medida cumpre uma promessa de campanha. Em maio de 2024, durante um evento com doadores em Nova York, Trump disse que, se voltasse à Casa Branca, puniria protestos pró-Palestina nos campi universitários.

Na época, ele chamou as manifestações de parte de uma “revolução radical” e prometeu fazer retroceder o movimento em “25 ou 30 anos” caso derrotasse Joe Biden (Partido Democrata) nas eleições presidenciais de 5 de novembro de 2024.

O anúncio se dá antes dos protestos convocados para 6ª feira (7.mar) por cientistas norte-americanos. O movimento “Stand Up for Science” critica os cortes no financiamento durante a gestão Trump e pressiona pela retomada dos investimentos.

Os protestos estão marcados para Washington, D.C., Chicago, Boston, Filadélfia, Seattle, Nashville, Austin e outras cidades. Segundo os organizadores, o objetivo é “defender a ciência como um bem público e um pilar do progresso social, político e econômico”.





Source link