A partir do próximo dia 11, um esforço concentrado será realizado para buscar um acordo entre as lideranças; votação deve acontecer até o dia 18
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O presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), destacou recentemente a relevância da decisão do ministro Flávio Dino em relação às emendas parlamentares. Essa decisão é vista como crucial para destravar o processo de discussão e votação do Orçamento de 2025. A CMO tem como prática aprovar matérias e projetos apenas por consenso. A partir do próximo dia 11, um esforço concentrado será realizado para buscar um acordo entre as lideranças, com o objetivo de votar a proposta até o dia 18. Arcoverde ressaltou que, no ano passado, o Congresso não poupou esforços para aprovar o Orçamento, mas considerou irresponsável fazê-lo sem regras claras sobre as emendas parlamentares.
O acordo apresentado ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo Legislativo e Executivo inclui a identificação nominal dos parlamentares autores e apoiadores das emendas, além da padronização das atas e planilhas que descrevem os recursos públicos. Com essas medidas, o uso das emendas parlamentares promete ser mais transparente e rastreável, conforme exigido pelo Supremo. O presidente da CMO assegurou que o colegiado cumprirá seu papel constitucional de entregar um orçamento exequível, realista e com mecanismos de transparência no uso dos recursos públicos.
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A discussão sobre a votação do Orçamento revela a complexidade e as negociações políticas envolvidas no processo. A falta de acordo sobre as emendas parlamentares impediu a votação no ano passado, o que gerou preocupações sobre a execução orçamentária e a possibilidade de dificuldades para o Judiciário e Executivo realizarem pagamentos. A aprovação do Orçamento é essencial para o funcionamento do país, e o processo envolve uma reunião especial de deputados e senadores no plenário do Congresso Nacional.
*Com informações de André Anelli
*Reportagem produzida com auxílio de IA