Defensores do general solicitaram um prazo adicional de 30 dias para a apresentação da defesa, mas o juiz decidiu manter o prazo original de 15 dias, que se encerra em 7 de março
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O ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido dos advogados do general Braga Netto para estender o prazo de defesa no inquérito relacionado à tentativa de golpe. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra Braga Netto, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros envolvidos, acusando-os de tentarem impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu terceiro mandato. Os defensores de Braga Netto solicitaram um prazo adicional de 30 dias para a apresentação da defesa, mas Moraes decidiu manter o prazo original de 15 dias, que se encerra em 7 de março.
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O advogado do general argumentou que a quantidade de material a ser analisado é extensa, totalizando cerca de 70 gigabytes e 1.400 arquivos, além de não ter tido acesso completo à delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Em sua decisão, Moraes ressaltou que a defesa de Braga Netto já possui amplo acesso às provas coletadas durante as investigações. O ministro enfatizou que a quantidade de informações disponíveis é suficiente para que a defesa possa se preparar adequadamente dentro do prazo estipulado.
Braga Netto foi detido em dezembro do ano passado, também por ordem de Moraes, sob a acusação de tentar obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe. A Polícia Federal apurou que ele buscou informações sigilosas relacionadas à delação de Mauro Cid. A defesa do general, por sua vez, nega as acusações de obstrução das investigações, afirmando que Braga Netto não cometeu qualquer irregularidade.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias