Marina Silva declara emergência ambiental devido a incêndios

Marina Silva declara emergência ambiental devido a incêndios


Plano do Ministério do Meio Ambiente inclui mobilização de helicópteros, aviões e brigadistas para enfrentar queimadas

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, declarou estado de emergência ambiental na 5ª feira (27.fev.2025), devido ao alastramento de incêndios florestais. Ela apresentou um plano de ações a fim de combater o fogo. O anúncio ocorreu na sede do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), em Brasília. Eis a íntegra do despacho (PDF – 186 KB).

A ação tem como objetivo agilizar a contratação de brigadistas federais e definir prioridades para prevenção de queimadas nos estados. “A construção da portaria envolve muito trabalho, ciência, reuniões e o processo de reestruturação do sistema de enfrentamento às emergências climáticas, que nos possibilita atuar com base em dados que a melhor ciência meteorológica nos aponta”, declarou a ministra.

Para 2025, o plano anunciado por Marina Silva inclui a ativação de 231 brigadas florestais federais, um aumento de 25% em relação ao ano anterior, e a utilização de 15 helicópteros, 2 aviões de transporte e 10 aviões para lançamento de água, além de 50 embarcações.

Estão programados 143 eventos de capacitação para brigadistas e voluntários, além do desenvolvimento do Sistema de Informações sobre Fogo para uso de órgãos públicos e da sociedade.

Foi aprovada também uma resolução que estabelece diretrizes para a criação de PMIFs (Planos de Manejo Integrado do Fogo) em diversos níveis, desde o governo até propriedades rurais. A resolução exige o PMIF para Unidades de Conservação de alto risco e propriedades rurais que realizam queimadas controladas para fins agropecuários. Os Estados têm até 2 anos para desenvolver o plano, que deve incluir todo o território ou áreas de maior risco de incêndio.

O Ministério do Meio Ambiente enfatizou a importância da coordenação interministerial no combate às queimadas, com a criação da Sala de Situação. O órgão, composto por 19 ministérios e entidades vinculadas, será responsável pelo monitoramento, resposta e liberação de recursos extraordinários, sob a coordenação da Casa Civil.





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