Força militar reconheceu que subestimou as capacidades do grupo, o que resultou em uma preparação inadequada para o ataque, que envolveu aproximadamente 5 mil combatentes e causou a morte de 1,2 mil pessoas, além de mais de 200 sequestros
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O Exército de Israel admitiu um “fracasso total” em sua resposta ao ataque realizado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. A força militar reconheceu que, ao longo dos anos, subestimou as capacidades do grupo, o que resultou em uma preparação inadequada para o ataque, que envolveu aproximadamente 5 mil combatentes e causou a morte de 1,2 mil pessoas, além de mais de 200 sequestros. Uma investigação interna revelou diversas falhas de segurança, que foram atribuídas a informações incompletas. Essas deficiências deixaram as forças israelenses despreparadas para enfrentar a magnitude do ataque, que pegou muitos de surpresa. Os militares reconheceram que erros foram cometidos tanto antes quanto durante o evento.
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O general Herzi Halevi, que ocupava o cargo de chefe do Exército, renunciou em decorrência da crise e assumiu a responsabilidade pela falha em proteger os civis. Ele classificou a resposta das forças armadas como um “fracasso completo”, refletindo a gravidade da situação e a necessidade de uma reavaliação das estratégias de defesa. Entre as principais conclusões da investigação, destaca-se a constatação de que o Exército israelense tinha uma visão distorcida das capacidades do Hamas, demonstrando uma confiança excessiva nas informações que possuía.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA