O cantor Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, foi levado à delegacia nesta quarta-feira (26) após uma operação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). Os agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão na residência do artista, localizada no Joá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Oruam pede desculpas após agressão na delegacia
Foragido encontrado no local
Durante a ação, um homem que estava foragido por envolvimento com organização criminosa foi localizado dentro da casa do rapper. Esse foi o motivo da condução de Oruam até a delegacia.
Receba as Notícias de OFuxico em seu celular
Além do imóvel do cantor, a operação também incluiu endereços ligados à mãe dele, Márcia Nepomuceno. Os mandados foram autorizados pela Justiça de Santa Isabel, em São Paulo, dentro de um inquérito sobre um disparo de arma de fogo feito por Oruam no dia 16 de dezembro de 2023, em um condomínio na cidade de Igaratá, interior paulista.
Os melhores momentos do BBB 25 você encontra no Kwai
Investigação sobre disparo de arma
O rapper foi indiciado pelo crime de disparo de arma de fogo por colocar em risco a segurança de pessoas no local. A Polícia Civil busca localizar a arma usada no incidente e identificar seu proprietário.
Prisão anterior de Oruam na Barra da Tijuca
Essa não foi a primeira ocorrência envolvendo Oruam neste mês. No dia 20 de fevereiro, ele foi preso na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, depois de realizar uma manobra brusca com o carro na frente de uma viatura da Polícia Militar e parar na contramão.
Na abordagem, os agentes constataram que o artista dirigia com a carteira de habilitação suspensa. Ele foi autuado em flagrante na 16ª DP da Barra da Tijuca e liberado após pagar fiança de R$ 60.720, equivalente a 40 salários mínimos.
Projeto de lei pode impedir shows financiados pelo poder público
A repercussão das polêmicas envolvendo Oruam gerou debates na Câmara de Vereadores do Rio. Um projeto de lei propõe que artistas que fazem apologia ao crime ou ao uso de drogas não possam ser contratados com dinheiro público.
A proposta, chamada de “Lei Anti-Oruam”, foi apresentada pela vereadora Talita Galhardo (PSDB) e conta com o apoio de Pedro Duarte (Novo). Iniciativas semelhantes já foram discutidas em outras 12 capitais brasileiras.
A discussão sobre o tema começou em São Paulo, onde a vereadora Amanda Vettorazzo (União) sugeriu uma medida similar. A parlamentar argumentou que Oruam abriu as portas para que rappers e funkeiros começassem a produzir músicas endeusando criminosos e líderes de facções, usando de gírias para normalizar o mundo do crime.
