Aliado declarou, no entanto, que o adereço não serve para simular função de segurança, mas admite que evita “embaraços”
Enquanto aguarda pelos trâmites da denúncia sob acusação de liderar os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem sido acompanhado por um apoiador que usa um distintivo policial em viagens pelo país . O aliado é Bruno Scheid pecuarista e segundo vice presidente do PL em Rondônia.
De acordo com o pecuarista, o distintivo traz a inscrição “agente de segurança“, mas não deve ser confundido com um distintivo policial. Ele disse que o objeto é “uma identificação para facilitar acesso às reuniões e deslocamentos de membros próximos em eventos“.
Uma foto de Bruno Scheid, em que pode ser visto com o objeto, ao lado de Bolsonaro foi tirada na 2ª feira (24.fev.2025) ao desembarcarem em Pernambuco para um encontro com apoiadores do ex-presidente. Segundo Scheid, esse tipo de distintivo é muito utilizado no Brasil por assessores parlamentares, deputados federais e senadores em eventuais viagens.
“Essa identificação específica que estou utilizando é amplamente usada no Brasil inteiro para facilitar acessos, sendo comum entre assessores parlamentares, deputados federais e senadores em viagens e eventos estaduais“.
Scheid é próximo do ex-presidente e se aproximou de Bolsonaro através da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Na última eleição, organizou eventos de arrecadação para a campanha presidencial entre ruralistas das regiões Norte e Centro-Oeste.
8 de janeiro
Durante o encontro, o pecuarista usou seu Instagram para publicar um vídeo de divulgação das manifestações em prol da anistia aos presos do 8 de janeiro, além da liberdade de expressão. De acordo com a postagem, os atos vão ocorrer da seguinte forma:
- 1º ato dia 16 de março, domingo, às 10h na praia de Copacabana (RJ).
- 2º ato dia 6 de abril, domingo, às 14h na Avenida Paulista (SP).
Assista (49s):
