Operação mira policial administrador de banco em SP

Operação mira policial administrador de banco em SP


Mandado de prisão contra agente delatado por Vinicius Gritzbach é expedido pela justiça com base em pedido do Ministério Público

Cedidas pelo MPOperação mira policial administrador de banco em SP
Nesta terça-feira (25), a Polícia Federal cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o policial e dez mandados de busca e apreensão

A Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo deflagraram, nesta terça-feira (25), a Operação Hydra, que tem como objetivo combater a lavagem de dinheiro ligada ao PCC. A investigação foi iniciada a partir das declarações prestadas pelo colaborador Antônio Vinicius Gritzbach ao Ministério Público do Estado de São Paulo.

O delator do PCC jogou luz na atuação de Fintechs para o branqueamento de bens e valores vindos de atividades criminosas. Trata-se de uma das frentes das investigações realizadas pela Polícia Federal, cujo objetivo é desarticular esquema de lavagem de dinheiro por meio das instituições de pagamento. Em resumo, duas empresas ofereciam serviços financeiros de forma alternativa às instituições bancárias tradicionais, movimentando valores ilícitos. Uma delas era operada por um policial civil que já foi alvo de uma outra operação do Gaeco em novembro do ano passado. Segundo o MP, essas empresas constituíram engenharia financeira complexa para velar os reais beneficiários.

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Na data de hoje, a Polícia Federal cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o policial e dez mandados de busca e apreensão em endereços nas cidades de São Paulo, Santo André e São Bernardo. Destaca-se, ainda, que houve o bloqueio de 8 contas bancárias até o valor de R$ 27.958.865,40 e a suspensão temporária das atividades econômicas das duas Fintechs. As penas combinadas podem ultrapassar 10 anos de reclusão. A Coluna procurou a Secretaria de Segurança Pública do estado e aguarda resposta para atualização do texto.

Leia a nota da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo

 

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.





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