Alface e batata registram queda, enquanto cenoura e tomate têm alta nos preços, segundo relatório
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou na 6ª feira (21.fev.2025) o 2º Boletim do Prohort (Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro). O documento mostra oscilação nos preços de hortifrutis nos principais mercados atacadistas do país em janeiro de 2025. Enquanto alface e batata ficaram mais baratas, cenoura e tomate encareceram.
A alface teve redução de 13,23% na média ponderada de preço, influenciada pela queda das cotações na Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). A variação nos valores das folhosas ocorre por fatores climáticos, que afetam oferta e demanda. A batata teve média ponderada de preço reduzida em 11,58%, resultado da oferta abundante do produto nos mercados atacadistas.
Em contrapartida, cenoura e tomate tiveram alta de 47,89% e 9,55%, respectivamente, na média ponderada de preços. Apesar do aumento, algumas cotações ficaram abaixo dos valores praticados no mesmo período do ano anterior. Na Ceagesp, o preço da cenoura em janeiro de 2025 foi 48% inferior ao de janeiro de 2024. No caso do tomate, a CeasaMinas (Central de Abastecimento de Minas Gerais) registrou redução de 28% na comparação com o mesmo período.
No segmento das frutas, laranja e mamão tiveram queda de 6,31% e 3,59% na média ponderada de preços, respectivamente. A Conab atribui essa diminuição à alta oferta desses produtos no mercado.
O boletim também destacou o desempenho positivo das exportações brasileiras de hortifrutis no início de 2025, com destaque para melões e mini melancias potiguares. Em janeiro, o volume total exportado foi de 111,9 mil toneladas, aumento de 33,4% em relação ao mesmo mês de 2024, gerando faturamento de US$ 107,1 milhões, crescimento de 12,54% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os dados do Boletim Prohort são levantados nas Centrais de Abastecimento localizadas em São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, São José, Goiânia, Recife, Fortaleza e Rio Branco, que comercializam grande parte dos hortigranjeiros consumidos no Brasil. As análises completas estão disponíveis no Portal da Conab.
