Anthony Ricco, um dos advogados que compõem a defesa de Sean ‘P. Diddy’ Combs, tomou a decisão de se afastar do caso que tem gerado grande repercussão. Na quinta-feira, 20 de fevereiro, de acordo com o site TMZ, ele apresentou uma moção formal no Tribunal do Distrito Sul de Nova York, solicitando sua retirada das funções legais que desempenhava na equipe de Diddy.
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A justificativa inclui conversas com o advogado principal, Marc Agnifilo, e a necessidade de seguir os Padrões da Associação Americana de Advogados (ABA) para Justiça Criminal.
Ricco, que assumiu a representação de Diddy em 22 de setembro de 2024, declarou na moção que, apesar de ter oferecido um “nível elevado de defesa jurídica” conforme esperado pelo tribunal, não se sente mais capaz de continuar atuando de forma eficaz.
“Por razões que tornam impossível manter minha eficácia como advogado de Sean Diddy, não posso prosseguir”, escreveu ele, sem detalhar os motivos específicos que o levaram a essa conclusão.
O advogado garantiu que seu desligamento não trará impactos negativos ao andamento do processo. O julgamento do cantor está marcado para começar em 5 de maio, e Ricco afirmou que sua saída não atrasará o cronograma nem prejudicará as etapas preparatórias, como a apresentação de questões legais antes do início das audiências.
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Ele também destacou que Diddy segue bem amparado por uma equipe jurídica robusta, composta por Marc Agnifilo, Teny Geragos e outros três advogados, o que assegura que não haverá qualquer “vácuo de representação”.
P. Diddy foi detido em setembro de 2024 e permanece preso no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn. Ele enfrenta acusações graves que incluem agressão, extorsão e transporte para prostituição, supostamente cometidos desde 2008.
Até o momento, todas as tentativas de obter liberdade sob fiança foram negadas por um juiz, mantendo o rapper preso enquanto aguarda o julgamento. Se for considerado culpado em todas as imputações, Diddy pode ser condenado à prisão perpétua.
Além das batalhas criminais, o artista também está envolvido em disputas civis. Ele moveu uma ação de difamação de US$ 100 milhões contra a NBCUniversal, em resposta ao documentário “Diddy: The Making of a Bad Boy”, exibido pela plataforma Peacock, que, segundo ele, teria manchado sua reputação.