Wellhub mira Rio Open de olho na ascensão das raquetes

Wellhub mira Rio Open de olho na ascensão das raquetes


Tênis é expoente de mercado que pode atingir 199 milhões de praticantes e movimentar US$ 6 bilhões até 2029

Em “Por trás de uma raquete quebrada tem muita coisa”, filme criado pelo Wellhub para falar sobre saúde mental no esporte, Fernando Meligeni assume o protagonismo. Ao recorrer às histórias de superação do ídolo brasileiro do passado, o estreante no hall de patrocínios do Rio Open envelopa e difunde o lema do bem-estar durante a edição deste ano.

Por trás do mote da campanha institucional, porém, a plataforma que conecta esportes ao mundo corporativo sob a mantra do wellness está mirando um nicho em ascensão: os esportes com raquete. Neste mercado, o tênis é o expoente e colabora para impulsionar outras modalidades do segmento.

“O tênis é mais do que um jogo; é uma experiência que pode abrir portas e criar comunidades de apoio entre as empresas e os profissionais”, disse Flávio Reghini, diretor sênior de brand marketing e criação do Wellhub.

A Wellhub encerrou 2024 com 4 milhões de assinantes embalada por um crescimento de 2 dígitos no país. Parte deste boom é alavancado pelos praticantes das modalidades que usam raquetes:

  • No 4º trimestre de 2024, o número de check-ins realizados na plataforma em parceiros de tênis cresceu 61,82% em comparação ao 1º trimestre de 2024;
  • ⁠Outros esportes de raquete –como beach tennis, tênis de mesa, squash, badminton e pickleball –também estão ganhando popularidade, com um aumento de 19,4% nos check-ins no mesmo período;
  • O número de parceiros do Wellhub que oferecem acesso a essas atividades aumentou 34,54% no mesmo intervalo.

Os números gerais destes esportes no Brasil ainda são desencontrados, dificultando uma real projeção financeira sobre o mercado nacional.

A nível mundial, espera-se que a receita com equipamentos para esportes com raquete atinja US$ 5,07 bilhões em 2025. E até 2029, o número de usuários pode atingir 199,5 milhões. Números revelados pelo Statista no ano passado trazem outros indicadores:

  • Espera-se que a receita apresente uma taxa de crescimento anual (CAGR 2025-2029) de 7,06%, resultando em um volume de mercado projetado de US$ 6,66 bilhões até 2029;
  • Com um volume de mercado projetado de US$ 3,18 bilhões em 2025, a maior parte da receita é gerada na China;
  • A penetração de usuários será de 2,3% em 2025 e deverá chegar a 2,7% em 2029
  • Espera-se que a receita média por usuário (ARPU) seja de US$ 33,56.

Por aqui, o tênis apresenta dados satisfatórios e mais factíveis sobre o negócio, tornando-se um melhor balizador para o futuro dos esportes com raquetes no Brasil. E não por acaso, o Wellhub entrou no Rio Open apostando no evento como uma forma relevante de aumentar sua visibilidade entre líderes empresariais e influenciadores.

Indicadores atualizados da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) mostram que:

  • Em 2023, a CBT destinou mais de R$ 3,1 milhões a atletas, um aumento de 79% em relação a 2022 e de 166% em comparação a 2021. Em 2024, os recursos ultrapassaram R$ 7 milhões, representando um crescimento de 450% em relação a 2021;
  • ⁠Entre 2020 e 2023, os investimentos em áreas como suporte a atletas, viagens internacionais, treinamentos, desenvolvimento de treinadores e promoção de torneios cresceram 284%, passando de R$ 3,22 milhões para R$ 12,39 milhões;
  • Apenas o investimento em equipamentos esportivos em 2023 superou todo o acumulado dos três anos anteriores, totalizando R$ 1,13 milhão;
  • ⁠A receita de patrocínios do tênis aumentou quase 1.500%, passando de R$ 564 mil em 2019 para R$ 8,90 milhões em 2023.

Na estratégia do Wellhub, os eventos esportivos são vistos como uma plataforma ideal para networking. Reghini diz que o Rio Open traduz bem a oportunidade da promoção dos serviços da marca e do estabelecimento de novas parcerias.

Então, pode-se esperar um maior investimento neste nicho, pensando na ambiciosa meta de 10 milhões de usuários somente no Brasil? O executivo não detalha, mas diz que a marca está em sintonia com as demandas do mercado global de bem-estar.





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