Netanyahu prometeu na sexta-feira punir o Hamas por sua ‘cruel’ violação do cessar-fogo, após afirmar que um dos corpos entregues pelo grupo terrorista não era o da refém israelense Shiri Bibas
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Israel atrasou, neste sábado (22), a libertação de prisioneiros palestinos, após o movimento terrorista Hamas entregar seis reféns israelenses em Gaza, informaram fontes israelenses, sem precisar quanto tempo durará o atraso. “O primeiro-ministro (Benjamin Netanyahu) organizará uma consulta sobre segurança nesta tarde”, declarou uma fonte oficial.
“Quanto ao atraso na libertação (de mais de 600 palestinos que deveriam ser libertados), uma vez concluída essa consulta (…), será tomada uma decisão sobre os próximos passos” do acordo de trégua com o Hamas, indicou outra fonte israelense.
Quase 620 palestinos detidos em Israel devem ser libertados neste sábado, segundo dados do Clube de Prisioneiros, uma ONG palestina que defende os direitos dos detidos. A maioria deve retornar para a Faixa de Gaza, onde 455 pessoas foram detidas após o ataque do movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro de 2023 em Israel, que desencadeou a guerra.
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A primeira troca de reféns por presos palestinos no âmbito do acordo de trégua que entrou em vigor em 19 de janeiro foi atrasada várias horas. Netanyahu prometeu na sexta-feira punir o Hamas por sua “cruel” violação do cessar-fogo, após afirmar que um dos corpos entregues pelo grupo terrorista na quinta-feira não era o da refém israelense Shiri Bibas, como havia sido anunciado, e sim de uma mulher de Gaza.
O cadáver Shiri Bibas foi devolvido a Israel na sexta-feira à noite. Shiri Bibas, de origem argentina, foi sequestrada em 7 de outubro de 2023 com seus dois filhos, Kfir e Ariel, que tinham oito meses e meio e quatro anos no momento do ataque.
Após examinar os corpos das duas crianças, o exército israelense afirmou que foram “assassinados a sangue frio por terroristas”, o que provocou um grande choque entre a opinião pública israelense. O Hamas negou neste sábado as acusações.
*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira