O Papa Francisco assinou uma carta de renúncia há cerca de dez anos para ser usada caso sua saúde o impeça de seguir à frente da Igreja Católica. O próprio pontífice revelou a existência do documento em entrevista ao jornal ABC, da Espanha, em dezembro de 2022.
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Documento está sob responsabilidade do Vaticano
O texto foi entregue ao secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin. Francisco relatou que, ao assinar o documento, disse: “em caso de impedimento médico ou algo assim, aqui está minha renúncia. Você a tem”.
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Na época da entrevista, ele afirmou que não tinha receio de tornar pública essa informação. “É por isso que estou contando, para que saibam”, declarou o pontífice, sem dar detalhes sobre o que Parolin fez com a carta.
Saúde do papa preocupa o Vaticano
A condição de Francisco voltou a ser assunto após sua internação em 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma. Ele teve dificuldades para respirar e foi diagnosticado com pneumonia bilateral.
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Segundo comunicado da Santa Sé, divulgado na quinta-feira (20), “a condição clínica do Santo Padre está melhorando ligeiramente. Ele está apirético e seus parâmetros hemodinâmicos continuam estáveis”.
Com isso, o Vaticano cancelou toda a agenda do pontífice até domingo (23), incluindo sua audiência jubilar e a missa dominical.
Histórico de problemas de saúde
Desde o início do pontificado, em 2013, Francisco foi internado quatro vezes. Nos últimos meses, sofreu duas quedas em sua residência, machucando o queixo e o braço. Além disso, enfrenta dores crônicas no joelho, que o fazem usar bengala ou cadeira de rodas.
A carta de renúncia, preparada há uma década, reforça que a possibilidade de afastamento do papa sempre esteve prevista, caso sua condição física se agrave.