Lula reforça apoio a PEC da segurança pública

Lula reforça apoio a PEC da segurança pública


Durante suas declarações, o presidente observou que muitos governadores se opõem à intervenção da União, uma vez que a polícia é uma extensão do poder estadual

MATEUS BONOMI/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDOLula
Lula também abordou a importância da implementação de câmeras corporais para os policiais militares

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou seu apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que está atualmente sob análise na Casa Civil. Ele afirmou que não pretende decretar operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos estados, enfatizando que a proposta busca fortalecer as atribuições da União e das forças federais no combate à criminalidade antes de ser encaminhada ao Congresso Nacional.

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Durante suas declarações, Lula observou que muitos governadores se opõem à intervenção da União na segurança pública, uma vez que a polícia é uma extensão do poder estadual. Ele citou a GLO realizada no Rio de Janeiro como um exemplo de ação que não trouxe os resultados esperados. “De vez em quando, eles [governadores] pedem que eu faça uma GLO. Eu não vou fazer GLO, porque a GLO que foi feita no Rio de Janeiro, o governo federal gastou mais de R$ 2 bilhões e não resolveu quase nada. Então, o que nós queremos é participação ativa de forma a ter uma ação complementar com o governador do estado e resolver definitivamente a questão da segurança”, explicou.

“Nós, então, vamos mandar essa PEC para definir claramente o papel da União na participação da segurança pública. Até onde a gente pode ir, até onde pode se intrometer, aonde que a Polícia Federal pode agir, aonde que a gente pode ter a Força Nacional participando”, disse o presidente.

“Nós estamos criando um fundo para que a gente possa ajudar tanto no funcionamento da polícia como no fundo penitenciário, porque nós queremos ter uma participação mais efetiva e mais forte na segurança de cada estado”, terminou.

Além de discutir a PEC, o presidente anunciou a criação de um fundo destinado a apoiar o funcionamento das polícias e do sistema penitenciário. Essa iniciativa visa proporcionar recursos adicionais para melhorar a infraestrutura e os serviços de segurança pública em todo o país.

Lula também abordou a importância da implementação de câmeras corporais para os policiais militares, com o objetivo de diminuir a letalidade durante operações em comunidades. Ele destacou a urgência de uma abordagem mais sensível e cuidadosa nas favelas, reconhecendo os desafios enfrentados por essas áreas.

Por fim, o presidente reiterou que a aprovação da PEC é fundamental para estabelecer de forma clara o papel da União na segurança pública e para enfrentar os crescentes problemas de violência que afligem o Brasil, como no caso do Rio de Janeiro. “Nós não podemos permitir que esse bangue-bangue continue existindo no Rio de Janeiro. Nós não podemos permitir. Eu acho que nós não podemos ter polícia só para entrar na favela, para atacar, para matar ou para atirar. É preciso que a polícia esteja constantemente participando da vida cotidiana da favela. E é isso que nós queremos aprovar nessa PEC, qual o papel do estado?”

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias





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