“Absurdo”, diz líder do PL sobre denúncia da PGR contra Bolsonaro

“Absurdo”, diz líder do PL sobre denúncia da PGR contra Bolsonaro


“Querem prender o maior líder da direita e calar milhões de brasileiros”, afirmou Sóstenes Cavalcante em seu perfil no X

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), escreveu em seu perfil no X (ex-Twitter) nesta 3ª feira (18.fev.2025) que a denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um “absurdo”.

“Isso não é justiça, é GUERRA POLÍTICA! Querem prender o maior líder da direita e calar milhões de brasileiros. Se acham que vamos aceitar de cabeça baixa, estão muito enganados! O Brasil NÃO é Cuba!”, disse Sóstenes.

“Quem roubou trilhões está livre, quem salvou o Brasil está sendo perseguido. Que “democracia” é essa? O povo não é trouxa! VOLTA BOLSONARO!”, escreveu o líder do PL na Câmara.

ENTENDA O CASO

O PGR, Paulo Gonet, denunciou Bolsonaro e mais 33 pessoas envolvidas no inquérito que apura o que seria uma tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022 –vencidas pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A denúncia foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação no STF (Supremo Tribunal Federal), na noite desta 3ª feira (18.fev.2025). Também foram denunciados o ex-ministro e ex-vice na chapa de Bolsonaro, o general Braga Netto; e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

Os denunciados por Gonet respondem pelos crimes de integrar organização criminosa, dano qualificado com violência e deteriorização contra o patrimônio. Com isso, Bolsonaro pode pegar até 14 anos de prisão.

Leia abaixo a pena determinada para cada crime:

  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito – 4 a 8 anos de prisão;
  • golpe de Estado – 4 a 12 anos de prisão;
  • integrar organização criminosa – 3 a 8 anos de prisão;
  • dano qualificado contra o patrimônio da União – 6 meses a 3 anos;
  • e deterioração de patrimônio tombado – 1 a 3 anos.

Agora, o Supremo decide se aceita a denúncia e torna réus os indicados pela PGR. Nesse caso, eles passariam a responder a uma ação penal na Corte.

Um processo penal envolve audiências com os acusados, interrogatórios e outras etapas. Passados os requerimentos e diligências, são feitas as alegações finais e a Corte profere uma decisão sobre as penas de cada um dos envolvidos.

O Supremo também pode mandar o caso de volta para a 1ª Instância –nesse caso, uma eventual prisão de Bolsonaro seria mais demorada.





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