Fuga de detentos em Mossoró revela falhas críticas na segurança do presídio

Fuga de detentos em Mossoró revela falhas críticas na segurança do presídio


Relatório preliminar da investigação destacou problemas significativos nas instalações do prédio, como a deterioração das estruturas e a utilização de tecnologias ultrapassadas

JOSÉ ALDENIR/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOPresídio federal de Mossoró
Foram instaurados três Processos Administrativos Disciplinares (PADs) em decorrência da fuga

Uma investigação conduzida pela Polícia Federal apontou que a fuga de dois detentos associados ao Comando Vermelho, ocorrida em Mossoró, Rio Grande do Norte, foi resultado de diversas falhas. Informações vieram do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowki. Os presos, Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, apelidado de Tatu, escaparam em 14 de fevereiro de 2024 e foram recapturados no Pará após 50 dias. O relatório preliminar da investigação destacou problemas significativos nas instalações do presídio, como a deterioração das estruturas, a utilização de tecnologias ultrapassadas e falhas nos procedimentos operacionais.

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Em resposta a essa situação, o governo de Lula deu início à construção de uma muralha de proteção no Presídio Federal de Mossoró. A conclusão da obra está prevista para 2026, devido à complexidade do processo de licitação. Além disso, melhorias já foram implementadas, como a instalação de grades, reforço na iluminação e a adoção de drones para monitoramento.

Foram instaurados três Processos Administrativos Disciplinares (PADs) em decorrência da fuga, dos quais dois já foram finalizados. Esses processos resultaram no afastamento de quatro chefes de plantão, que falharam em realizar a devida fiscalização nas revistas das celas. Ao todo, dez servidores estão sendo investigados em relação a essas irregularidades.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias





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