Exames realizados mostraram a presença de fuligem nas vias respiratórias dos pacientes
Nove pessoas permanecem internadas em estado crítico após o incêndio que atingiu a fábrica Maximus, localizada em Ramos, no Rio de Janeiro. O incidente, que ocorreu na quarta-feira (12), resultou em várias hospitalizações devido à inalação de fumaça. Dentre os feridos, oito estão recebendo tratamento no Hospital Estadual Getúlio Vargas, enquanto uma vítima está internada no Hospital Municipal Souza Aguiar. Exames realizados mostraram a presença de fuligem nas vias respiratórias dos pacientes. A fábrica, especializada na confecção de fantasias para o carnaval, operava sem a devida licença do Corpo de Bombeiros. Além disso, as condições de trabalho eram alarmantes, com a presença de materiais altamente inflamáveis e a falta de equipamentos de segurança adequados. Informações de trabalhadores indicam que muitos deles dormiam nas instalações da fábrica devido à alta demanda de produção.
No total, 21 pessoas foram levadas a hospitais da região, a maioria delas apresentando sintomas de intoxicação por fumaça. O incêndio levantou preocupações sobre a segurança no ambiente de trabalho e a necessidade de fiscalização mais rigorosa em fábricas que operam em condições inadequadas. As autoridades locais estão investigando as circunstâncias que levaram ao trágico evento. A situação das vítimas é crítica, e a comunidade aguarda atualizações sobre a recuperação dos feridos. O caso da fábrica Maximus destaca a urgência de medidas que garantam a segurança dos trabalhadores e a regularização das condições de operação em indústrias do setor.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA
