Polícia Civil de SP identifica mandante da morte de delator do PCC

Polícia Civil de SP identifica mandante da morte de delator do PCC


Ainda não foi divulgado nome do acusado, que está sendo procurado; Vinícius Gritzbach foi assassinado em novembro

A Polícia Civil de São Paulo informou que identificou o mandante da morte do empresário Vinícius Gritzbach, assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, em novembro do ano passado. O nome do suspeito, que está sendo procurado pela polícia, ainda não foi divulgado oficialmente.

Gritzbach era réu por homicídio e acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). No ano passado, ele havia assinado um acordo de colaboração com o Ministério Público, entregando o nome de pessoas ligadas ao PCC e também acusando policiais de corrupção.

Até o momento, 26 pessoas foram presas por envolvimento no caso, dos quais 17 são policiais militares e 5, policiais civis. Os 4 outros presos são suspeitos de ter alguma relação com o homem que foi apontado como integrante da facção criminosa e que teria atuado como “olheiro” no dia do crime.

Nesta 5ª feira (13.fev.2025), o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) deflagrou uma operação para cumprir novos mandados judiciais contra os envolvidos na morte do delator. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 120 policiais civis estão, nesta 5ª feira (13.fev), realizando buscas em mais de 20 endereços de pessoas suspeitas de envolvimento com o caso.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, as investigações permitiram que as equipes descobrissem novas provas e identificassem mais envolvidos no assassinato, o que levou a Justiça a expedir os mandados que estão sendo cumpridos hoje. A operação segue em andamento.

Tecnologia

A secretaria informou que a força-tarefa que trabalha no caso usou tecnologia de ponta nas investigações tal como o equipamento ForenScope 4K, que detecta fragmentos biológicos. Também foi usada uma aparelhagem que fez o levantamento 3D de todo o local do crime. Esses equipamentos forneceram detalhes da trajetória balística, contribuindo para as investigações.

O 1º identificado por participação no assassinato foi Kauê do Amaral Coelho, que, segundo a polícia, atuou como olheiro no dia do crime, informando os atiradores sobre o momento em que a vítima saía do saguão do aeroporto. Coelho ainda não foi encontrado, e a secretaria está oferecendo R$ 50 mil por informações que levem ao suspeito. A namorada dele foi presa em janeiro.

No último mês, a Corregedoria da Polícia Militar deflagrou uma operação contra policiais militares suspeitos de envolvimento no caso. Na ocasião, foram cumpridos 15 mandados de prisão e 7 de busca e apreensão. Dois policiais militares foram presos logo na sequência. Entre os detidos, estão suspeitos de serem os atiradores e o motorista do dia do crime.

Segundo a secretaria, as apurações correm sob sigilo, para não prejudicar os processos sobre o caso.


Com informações de Agência Brasil





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