Vice-presidente destacou a importância de renegociar a taxa de 25% sobre as importações, estabelecida pela administração de Donald Trump
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, manifestou apoio nesta quarta-feira (12) à criação de cotas de isenção para as exportações de aço e alumínio do Brasil para os Estados Unidos. Essa medida permitiria que o país enviasse uma quantidade específica desses produtos sem arcar com a totalidade da taxação imposta. Alckmin destacou a importância de renegociar a taxa de 25% sobre as importações, que foi estabelecida durante a administração de Donald Trump. Ele enfatizou que um acordo que favoreça ambas as partes é essencial, considerando que os Estados Unidos possuem um superávit de US$ 7,2 bilhões em relação ao Brasil, enquanto a taxa de importação brasileira para produtos norte-americanos é de apenas 2,7%.
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O ministro também observou que a taxação aplicada não é discriminatória, afetando todos os países igualmente. Ele ressaltou a relevância dos Estados Unidos como um parceiro comercial significativo para o Brasil. Durante o governo de Trump, o Brasil recebeu cotas de isenção, reconhecendo sua posição como um dos principais fornecedores de aço e alumínio. Alckmin reiterou a importância do diálogo contínuo para encontrar soluções que preservem as cotas existentes. Em paralelo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu que o Brasil poderia considerar o aumento das taxas sobre produtos dos Estados Unidos, utilizando a lei da reciprocidade como base para essa ação.
Dados recentes mostram que, em 2024, o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, enquanto, em 2023, os EUA se destacaram como o principal destino das exportações de aço brasileiro, representando 49% do total.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira