Moeda americana apresentou valorização em relação à maioria das moedas, impulsionada pela expectativa em torno do anúncio de 25% de taxação sobre as importações de aço e alumínio nos EUA
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Nesta segunda-feira (10) o dólar apresentou uma valorização em relação à maioria das moedas, impulsionada pela expectativa em torno do anúncio das tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio nos Estados Unidos. Essa medida foi prometida pelo presidente Donald Trump e está gerando atenção no mercado financeiro. Além disso, há a possibilidade de um novo pacote tarifário que se basearia na “reciprocidade” contra nações que, segundo Trump, se beneficiam indevidamente dos EUA. O índice DXY, que avalia o desempenho do dólar frente a seis das principais moedas globais, registrou um aumento de 0,26%, alcançando 108,319 pontos.
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Com o avanço da moeda americana no exterior, o dólar até abriu em alta por aqui e chegou a superar o nível de R$ 5,80 na primeira hora de negócios, com máxima a R$ 5,8246, mas arrefeceu longo em seguida e registrou a mínima da sessão ainda pela manhã, a R$ 5,7648. Após rondar a casa de 5,78 ao longo da tarde, o dólar fechou a R$ 5,7860, em queda de 0,13%, passando a acumular uma desvalorização de 0,87% em fevereiro e de 6,38% em 2025. Durante o dia, a moeda americana foi cotada a 152,03 ienes, 20,6271 pesos mexicanos e 1,4315 dólar canadense. Em contrapartida, a libra esterlina caiu para US$ 1,2366, enquanto o euro também apresentou queda, sendo negociado a US$ 1,0309.
Trump manifestou sua intenção de implementar tarifas recíprocas para países que, segundo ele, “tiram vantagem” dos Estados Unidos, estabelecendo taxas equivalentes às que são impostas por seus parceiros comerciais. De acordo com análises do Commerzbank, as ameaças tarifárias do presidente americano têm impacto no valor do dólar, embora esse efeito seja considerado “limitado”. Contudo, a nova política para aço e alumínio pode intensificar a inflação nos EUA, o que poderia levar o Federal Reserve a adotar uma postura mais cautelosa em relação à política monetária, favorecendo a moeda americana.
Assim como as bolsas de Nova York, o Ibovespa iniciou a semana em alta de 0,76%, aos 125.571,81 pontos, reduzindo as perdas do mês a 0,45% na B3. Nesta segunda-feira oscilou dos 124.619,40, mínima correspondente ao nível de abertura, até os 126.386,31 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 17,3 bilhões na sessão.
*Reportagem produzida com auxílio de IA e com informações do Estadão Conteúdo
Publicada por Matheus Oliveira